Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense terça, 23 de abril de 2024

CMUNIDADES NATIV AS: TERRA LIVRE INTENSFICARÁ COBRAÇA POR DEMARCAÇÕES

 

Terra Livre intensificará cobrança por demarcações

Comunidades nativas estão desapontadas com o governo Lula, pois esperavam mais homologações de reservas. E prometem intensificar as cobranças ao Palácio do Planalto a partir de agora

 
Ataques de exploradores ilegais às comunidades indígenas são resultado da não homologação de territórios -  (crédito: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)
Ataques de exploradores ilegais às comunidades indígenas são resultado da não homologação de territórios - (crédito: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil)
 

As lideranças indígenas pretendem intensificar as cobranças ao governo federal para a demarcação de terras, conforme prometido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a campanha eleitoral de 2022. Eles consideram não apenas poucas, mas, sobretudo, decepcionante a quantidade de reservas destinadas aos povos originários definidas até agora. Essa é a principal reclamação dos representantes das nações nativas reunidas no 20° Acampamento Terra Livre, que estará montado, em Brasília, até a próxima sexta-feira.

Entre os líderes dos povos nativos, há a impressão generalizada de que as demarcações tornaram-se um assunto periférico para o governo Lula — o que aumenta a insegurança nas comunidades, ao estimular a presença de exploradores ilegais (como garimpeiros, madeireiros e pecuaristas) em território indígena. A prova disso, segundo os representantes das nações originárias, é que, em 18 de abril, o presidente assinou os decretos de homologação de dois territórios — Aldeia Velha, na Bahia, e Cacique Fontoura, em Mato Grosso —, quando a expectativa é de que quatro áreas seriam reconhecidas pelo governo federal.

Mea culpa

O próprio Lula, na cerimônia da semana passada, reconheceu que tem feito menos do que o prometido. "Sei que isso frustrou alguns companheiros e algumas companheiras, mas fiz isso para não mentir para vocês, porque temos um problema, e é melhor a gente tentar resolver o problema antes de assinar", reconheceu o presidente, diante de dezenas de indígenas. Duas das quatro áreas que o governo federal optou por não homologar, apesar do Ministério da Justiça e Segurança Pública ter emitido as portarias declaratórias liberando para o reconhecimento, ficam em Santa Catarina — estado governado pelo bolsonarista Jorginho Mello.

"A morosidade por parte do governo nos deixa nessa situação. Como organização indígena nacional e representativa da região, não podemos ver nossos parentes ser mortos e não darmos uma resposta às nossas bases. Enquanto não conseguirmos arrancar estas duas homologações, não vamos sossegar. Não vamos deixar esse governo dormir", ameaçou Kretã Kaingang, também coordenador-executivo da Apib.


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