— Minhas primeiras referências vieram do trabalho dele para o teatro. Quando tinha uns 7 anos, meus pais me levaram ao Maracanãzinho para ver “O Grande Circo Místico” com o Balé Teatro Guaíra. Esse disco, também dele com o Edu, é dos meus favoritos até hoje — diz Claudio, de 47 anos, filho de Lucinha e do cantor e compositor Ivan Lins.
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O artista conta que foi essa essa obra de Chico para o palco que usou como critério para montar o repertório de seu espetáculo intimista, no qual toca acompanhado pelo pianista Heberth Souza.
— Canto “Roda viva”, canções que ele fez para “Calabar”, como “Tatuagem” e “Não existe pecado ao sul do Equador”, que foi grande sucesso na voz do Ney Matogrosso. Tem ainda “Gota d’água” e algumas de “A ópera do malandro”, como “A volta do malandro” e “Homenagem ao malandro”, que eu cantei em 2003 na montagem de Charles Möeller e Claudio Botelho. E uma que minha mãe cantava, em que faço homenagem a ela, que é “Viver do amor”. Era o primeiro solo do musical, e em um nível lá em cima, a gente tinha que segurar.