A saudade é o açoite
De um cipó diferente
Dilacerando o espírito
Fazendo o tempo presente
Ser só um mero estado
Porque é lá no passado
Que o cipó bate na gente.
E quando o peito sente
Essa dor nunca passando
Às vezes os olhos fecham
A alma fica lembrando
E o cipó da saudade
Bate até com mais vontade
Só para nos ver chorando.