Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense quinta, 02 de fevereiro de 2023

CINEMA: CURTA-METRAGEM BRASILENSE É SELECIONADO PARA FESTIVAL DE BERLIM

 

Curta-metragem brasiliense é selecionado para o Festival de Berlim

.Filme 'As miçangas', de Rafaela Camelo e Emanuel Lavor, fala sobre o aborto de forma crua e simbólica

RD
Ricardo Daehn
postado em 02/02/2023 06:25 / atualizado em 02/02/2023 06:29
 
 
 
As miçangas: direção de Rafaela Camelo e Emanuel Lavor -  (crédito:  Thais Mallon/Divulgação)
As miçangas: direção de Rafaela Camelo e Emanuel Lavor - (crédito: Thais Mallon/Divulgação)

O curta-metragem brasiliense As miçangas, entre 10 mil filmes, atravessou uma seleção para a 73ª edição do Festival de Berlim (Alemanha) e foi  um dos 35 escolhidos na lista final do evento, marcado para o período de 16 a 26 de fevereiro. "Sem dúvida, é uma peneira que leva a gente a um lugar muito especial", comemora a codiretora Rafaela Camelo, parceira de Emanuel Lavor. Quinze profissionais da equipe do filme pretendem participar do evento. Com a lacuna no programa de internacionalização da Ancine (Agência Nacional do Cinema), que poderia auxiliar na pretensão, um suporte da entidade Projeto Paradiso colaborou, mas ainda não sanou o problema da equipe. A negativa da Ancine, que passa por reconstrução, expõe necessidade de revisões. "É um périplo conseguir realizar filmes. É essencial fazer o filme viajar e chegar nos festivais para debates saudáveis", argumenta a diretora.

Numa rede colaborativa, a equipe de Rafaela e Emanuel pretende, a partir de benfeitorias, arrecadar dinheiro para a viagem. Faixas de apoio variadas resultarão em contrapartidas que vão desde a participação em oficina de assistência de direção, consultoria de projetos audiovisuais, bate papo sobre atuação e masterclass de fotografia até massagens e leituras de mapa astral. Noutra modalidade (sem benefícios), com qualquer valor, interessados podem ajudar com Pix (pela chave: moveofilmes@gmail.com).

Formada em audiovisual na Universidade de Brasília, Rafaela Camelo se integrou a eventos internacionais desde a projeção dos filmes, em especial com Mistério da carne, feito em 2019 e selecionado para o destacado Festival de Sundance (Estados Unidos). "Isso mudou a minha vida e a minha carreira", sintetiza. Ainda que com a "carga grande da viagem cara" pela frente, Emanuel Lavor celebra o momento, que "agrega muito valor às trajetórias profissionais". "Tivemos recentemente a notícia maravilhosa de ambos estarmos numa lista preliminar para realização de filmes, num edital da Ancine reservado a novos realizadores", conta.

Pelo que Lavor adianta, As miçangas representará o Brasil, em Berlim, sob um tom cru e simbólico em torno de temática muito atemporal: o aborto. "A forma como o filme se organiza é atual, sendo majoritariamente composto, na equipe, por mulheres. É uma obra de dois realizadores jovens de Brasília. É o cerrado, em ebulição, indo para o mundo, com traços políticos e atuais que repensam culpa ancestral, fraternidade e autonomia de decisões.", reforça.

"No filme, a gente não fala a palavra aborto. Quisemos trazer a experiência muito pessoal e individual, explorando a proximidade física entre as atrizes Pâmela Germano e Tícia Ferraz, o que estimula a percepção do coletivo", destaca Rafaela. Testemunha, auxiliar e cúmplice do aborto, na tela, Tícia completa: "O filme é realista e fantasioso, com protagonismo para duas mulheres e uma serpente. Dizemos que a Guita, a jibóia, é a terceira personagem, porque realmente a presença dela é muito forte e tem muito significado pra narrativa", adianta a atriz.

As miçangas

Produtores do curta-metragem de Brasília, que estará no Festival de Berlim, no momento, captam verbas para levar equipe para o evento. Interessados em ajudar podem acessar  https://benfeitoria.com/projeto/as-micangas-na-berlinale-2023-13ly


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