Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo sexta, 16 de agosto de 2019

CINCO CIDADES PARA APRECIAR O BARROCO

 

Maestro indica cinco cidades para apreciar o barroco no Brasil

A lista é de Felipe Prazeres, que se apresenta no festival ‘Baroque in Rio’
 
 
Teto do Mestre Ataíde Foto: Divulgação
Teto do Mestre Ataíde Foto: Divulgação

RIO - Do dia 30 até 2 de setembro, o festival “ Baroque in Rio ” vai invadir a cidade com uma programação que homenageia o barroco, estilo artístico que ganhou solo fértil no país . Segundo os organizadores, o evento ocuparálocais históricos no Rio de Janeiro com o encontro de músicos franceses e brasileiros, com diversas apresentações gratuitas.

 

Durante o evento, o maestro Felipe Prazeres apresentará concertos de Bach, ao lado de Marco Catto, Marcus Ribeiro e Rodrigo Favaro. O artista selecionou cinco cidades para admirar a arte barroca nacional.

O maestro Felipe Prazeres Foto: Divulgação
O maestro Felipe Prazeres Foto: Divulgação

Ouro Preto

“A Igreja São Francisco de Assis, de 1766, é uma das principais do barroco mineiro, projeto do Aleijadinho, de quem também possui diversas esculturas. O teto da igreja, de Mestre Ataíde, evidencia a intensa atividade musical: exibe anjos que tocam violas, flautas e outros instrumentos musicais. Já tive a oportunidade de tocar nessa igreja, e a acústica é espetacular. Na cidade, também destaco o Museu da Inconfidência, que abriga o Panteão dos Inconfidentes.”

Tiradentes

“A Igreja Matriz de Santo Antônio é um ícone do estilo. A construção começou em 1710 e foi finalizada em 1752. É belíssima, com muito ouro. Em frente a ela fica o relógio de sol, construído em pedra sabão e outro atrativo da época. O órgão da igreja, transportado de Portugal para o Brasil em 1788, é um dos mais importantes instrumentos históricos do país, em perfeitas condições de uso após minucioso restauro.”

São João Del Rey

“A viagem de Tiradentes até São João del-Rei, com o trem da Maria Fumaça, também é uma viagem no tempo. A estação é bem conservada, e dá para imaginar um pouco como era a cidade na época colonial.”

 

Paraty

Fachada da Casa de Cultura, em Paraty Foto: Divulgação
Fachada da Casa de Cultura, em Paraty Foto: Divulgação

“A Igreja de Santa Rita não tem um estilo barroco rebuscado, mas o charme está na simplicidade, com diversos elementos do barroco-rococó. Na igreja, funciona o Museu de Arte Sacra de Paraty. Outros destaques são a Casa da Cultura, que fica num imóvel construído no século XVIII, e o Chafariz do Pedreira, todo em mármore branco, de 1851, para abastecer de água a cidade.”

Olinda

Paróquia do Carmo Foto: Matti Blume/Creative Commons
Paróquia do Carmo Foto: Matti Blume/Creative Commons

“A cidade tem vários representantes da época. A Igreja de São Sebastião, de 1686, é uma delas, de estilo rococó. A Paróquia do Carmo, a primeira igreja da Ordem dos Carmelitas da América Latina, também. Ela tinha o maior sino da cidade, mas que foi retirado pelos holandeses para transformar em armamento. Por fim, não dá para sair sem passar pela Basílica e pelo Mosteiro de São Bento, construções das mais bonitas da cidade. A talha dourada no altar é linda. E vale a pena ouvir o cântico do ofício divino.”


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