Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense terça, 24 de agosto de 2021

CIA. DE COMÉDIA G7: 20 ANOS DE COMÉDIA

Jornal Impresso

20 anos de comédia
 
 
Em conversa com o Diversão e Arte, integrantes da Cia. de Comédia G7 contam trajetórias, conquistas e como superaram a pandemia

 

» Prisley Zuse*

Publicação: 24/08/2021 04:00

 Cena de Ainda moro com mamãe (MarketingG7/Divulgação)  
Cena de Ainda moro com mamãe
 
A agosto tem marcado a trajetória da Cia. de Comédia G7. A primeira apresentação do grupo foi justamente em agosto de 2001. Formado por três brasilienses, Frederico Braga, Rodolfo Cordón e Felipe Gracindo, este ano o grupo completa 20 anos de apresentações e comédia nos palcos de todo o Brasil.
 
A história parece de banda de rock: Rodolfo e Frederico eram colegas de escola no Maristão, quando, num curso de teatro, decidiram criar uma peça em homenagem aos 500 anos do Brasil chamada A terra dos papagaios. “Eu conhecia o Felipe desde pequeno, mas, na época, ele estava nos Estados Unidos. Fomos atrás de outros atores e conhecemos o Benetti Mendes, e nós fundamos o grupo. Nosso primeiro espetáculo foi Baseado em fatos reais”, lembra Rodolfo Cordón.
 
“Ter um grupo de teatro é igual a um casamento, conviver e ter uma relação íntima e manter a chama acesa do prazer é difícil (risos), mas conseguimos nos manter ao longo dos 20 anos. O grande desafio foi continuar criando espetáculos. Em nenhum momento paramos de criar”, destaca Rodolfo.
 
Durante a trajetória, o grupo conquistou e superou muitas barreiras, mas Rodolfo conta que eles tinham um grande sonho de ir ao programa do Jô Soares e esse desejo se concretizou. “Nós fomos três vezes no programa dele, foi muito emocionante para todos nós”. Além disso, expandir os espetáculos para outras cidades também era uma meta do grupo e também ganhar prêmios teatrais. “Durante um ano, nós lotamos teatros no Rio de Janeiro e em São Paulo. Em 2004, ganhamos o prêmio nacional Criação Teatral Volkswagen, que é o maior concurso de teatro realizado no Brasil. Mas a principal conquista é continuar juntos na ativa e criando peças até hoje”, completa.
 
Rodolfo comenta que os próximos meses da companhia serão de muito agito. “Esperamos estrear ainda este ano, em outubro, uma peça nova que criamos ao longo da pandemia, chamada A intimidade é uma merda, que vai ser muito legal”, adianta. Ao tentar definir os 20 anos de história do G7 em uma frase, Rodolfo dá o conselho: “Siga em frente, sem nunca desistir, com pensamento crítico e criatividade, é possível fazer sorrir”.
 
O público mudou
 
Em virtude da pandemia da covid-19, teatros, cinemas e shows foram suspensos em todo o mundo. Porém, em vez de esperar, o grupo se reinventou e entrou para o mundo digital, promovendo lives em suas redes sociais e em participações em eventos corporativos para levar humor e alívio mental para o público. “Nossos anos de experiência nos ajudaram a conseguir reverter a situação, somos muito organizados. Não usamos a pandemia como desculpa para parar de trabalhar”, comenta Felipe Gracindo, criador e fundador do grupo.
 
Outra novidade para os integrantes foi a participação em drive-in, onde o teatro foi substituído por estádios e grandes estacionamentos, as pessoas, por carros e os aplausos, por buzinas. “Acho que fomos o grupo que mais fez apresentações em drive-in pelo Brasil, chegamos a ir até São Paulo. Em Brasília, fizemos temporadas em alguns drive-ins da cidade. Não é a mesma coisa, mas poder estar perto do público novamente e levar alegria em um momento tão difícil foi muito bom”, contou Felipe.
 
“Criamos até um programa de humor semanal, o Terça cana, que está disponível na internet. Além disso, fizemos um espetáculo especial para a pandemia chamado Alívio emergencial, que foi um sucesso e levou mais de mil carros ao drive-in com toda segurança. Estamos com esperança que em breve vai melhorar, porque a arte é fundamental e necessária, as pessoas precisam de arte para sobreviver, sem arte, ninguém é feliz”, finaliza Rodolfo.
 
A volta aos palcos foi em abril deste ano, e com muitas expectativas e cuidados. Felipe explica que a Cia. alterou o local das apresentações para um espaço maior e até fechou parceria com uma empresa de limpeza. “Depois que o GDF publicou o decreto, esperamos mais um mês para voltar às apresentações, pois achamos que não era a hora para retornar e queríamos nos preparar para voltar da forma mais segura possível. Fechamos uma parceria com uma empresa de sanitização para o teatro ter uma limpeza adequada para receber o público, além de ter um protocolo de entrada e saída do local, parecido com de avião.”
 
Música
 
Para comemorar os 20 anos de história, a companhia brasiliense vai apresentar o espetáculo 20 anos em 20 músicas! A história do G7 cantada. O show de humor vai contar um pouco da história do G7, com comentários dos atores sobre os diversos momentos da carreira intercalados com 20 músicas autorais do grupo, que foram criadas ao longo dos anos para as peças, CD’s e prêmios televisivos, como o Rap das piadas sem graça, que foi composto para o Prêmio Multishow de Humor 2016.
 
“Além de fazer comédia, nós sempre nos destacamos por ter músicas autorais nos nossos espetáculos. Desde a peça Como passar em um concurso público, que nós compomos o Samba da aprovação, começamos a incluir a música nos espetáculos. O Felipe aprendeu a tocar cavaquinho, eu aprendi a tocar pandeiro e Fred tocando tantan e assim a gente tocava ao vivo no final da peça e era um grande sucesso”, conta Rodolfo.
Músicas presentes nos espetáculos Parabéns, você vai ser papai, Ainda moro com mamãe, Cidade avião, Manual de sobrevivência ao casamento, Como passar em concurso público, entre outros sucessos da companhia, vão fazer parte do show.
 
Além dos integrantes do G7, o show vai contar com a participação de uma banda, com direção musical do maestro Paulo Santos. Esse tipo de espetáculo será feito pela primeira vez na capital federal. O show vai ocorrer exclusivamente em 28 e 29 de agosto, às 19h, no Teatro La Salle (906 Sul). Os ingressos estão à venda no site da companhia e custam a partir de R$ 50.
 
*Estagiária sob a supervisão de José Carlos Vieira

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