Nada mais justo do que esse colunista do JBF prestar essa singela homenagem ao maior gênio da MPB, Chico Buarque, pela catilogência de saber fundir romance, músicas e letras dentro de um universo harmônico que só os grandes gênios universais possuem o dom de fazê-lo.
Por ter sido contemplado com o Prêmio Camões de Literatura pelo conjunto de sua obra, sendo escolhido por unanimidade pela 31.º edições do Júri, o que inclui, além dos romances “Leite Derramado”, “Benjamin”, “Budapeste”, suas letras de música e peças.
Prêmio esse só concebido, em 2016, a outro romancista genial, Raduan Nassun, autor de novelas, contos e o clássico “Lavoura Arcaica”, seu primeiro e único romance, que narra história do jovem André no meio rural arcaico que resolve abandonar a namorada para ir morar numa cidade pequena, fugindo da vida asfixiante da lavoura.
Por tudo que representa para o Brasil, como maior letrista da MPB, poeta, dramaturgo e excelente romancista, merece os encômios desse colunista.
Parabéns, Chico Buarque, por nos honrar mais uma vez com essas construções antológicas.