Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Agenda Cultural quinta, 24 de outubro de 2024

CHEGADA DO HALLOWEEN: IMPORTÂNCIA DE CELEBRAR FOLCLORE BRASILEIRO (POSTAGEM DA LEITORA ELOENICE COSTOLA)

Com a chegada do Halloween, vem a importância de celebrar o Folclore Brasileiro com os pequenos

Para a escritora Paula Furtado, comemorar o dia 31 de outubro, que também é o Dia do Saci Pererê, é valorizar aquilo que faz parte da história do País, reforçando o sentimento de pertencimento e identidade cultural

Dia 31 de outubro é Dia das Bruxas e, no Brasil, essa data é também o Dia do Saci Pererê. Enquanto o Halloween ganha cada vez mais força por aqui, a figura travessa, de uma perna só, com gorro vermelho e cachimbo nos lembra que temos uma cultura incrível para valorizar e compartilhar com os brasileirinhos.

“O Saci é muito mais do que um personagem engraçado. Ele carrega a astúcia, a irreverência e a resistência, que são características muitas vezes associadas às classes populares e aos marginalizados. Sua história é um verdadeiro símbolo da mistura cultural do Brasil, com raízes indígenas, africanas e portuguesas. Em resumo, ele é a cara da nossa diversidade”, explica a psicopedagoga e escritora, Paula Furtado.

Que tal misturar as tradições?

Para a escritora, não é preciso ter que escolher entre os doces ou travessuras e o Saci. Ninguém precisa deixar de brincar, se fantasiar ou se divertir com o Halloween. O que Paula propõe é uma reflexão: por que deixar de lado nossos personagens folclóricos, como o Saci, em favor de uma festa importada? “Podemos sim abraçar as brincadeiras, mas também valorizar aquilo que faz parte da nossa história, reforçando nosso sentimento de pertencimento e identidade cultural”, enfatiza.

É nesse contexto que o livro Folclore Brasileiro com a Turma da Mônica, de sua autoria, se torna uma ferramenta importante para pais, educadores e crianças. A obra vai além de simplesmente apresentar figuras folclóricas: é um verdadeiro manual repleto de atividades como adivinhas, trava-línguas, parlendas e brincadeiras. “Essas atividades não apenas divertem, mas também funcionam como poderosas ferramentas de ensino, resgatando tradições e promovendo o envolvimento com o nosso rico folclore de forma lúdica”, diz a profissional.

Celebrar o Saci e o folclore brasileiro como um todo não é só falar sobre personagens, é uma forma de resgatar nossas raízes e ensinar às crianças sobre a riqueza cultural do Brasil. O livro, adotado 5 anos seguidos pelo Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD), destaca essa importância ao oferecer uma vasta gama de atividades que permitem que pais e educadores mergulhem nesse universo folclórico, transformando o aprendizado em uma experiência envolvente e significativa.

Ampliar o saber

Além disso, Paula acredita que as escolas desempenham um papel crucial ao incorporar o folclore em suas práticas pedagógicas, promovendo a valorização das nossas tradições desde cedo. “Ao incluir o Saci e outros personagens nas conversas com nossas crianças, estamos não só preservando nossa cultura, mas também mostrando que ela é rica e diversa o suficiente para coexistir com outras influências. Isso fortalece a formação de uma consciência cidadã que valoriza a história e as contribuições de todos os povos que formam o nosso Brasil”.

Paula faz uma proposta: que tal aproveitar este 31 de outubro para contar histórias do Saci, criar aventuras e, quem sabe, fazer a festa com um mix de tradição e diversão? “O importante é que os brasileiros saibam que, além das bruxas e fantasmas, temos um Saci travesso, pronto para nos lembrar que o Brasil também tem muito a celebrar!”, brinca a especialista.

  

Sobre Paula Furtado

Paula é pedagoga, formada pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), com especialização em Psicopedagogia, Neuropsicopedagogia, Educação Especial, Arte de Contar Histórias e Arteterapia pelo Instituto Sedes Sapientiae e Leitura e Escrita, também pela PUC-SP. A profissional já trabalhou como professora de Educação Infantil e Ensino Fundamental na rede particular de ensino, e já atuou como assessora pedagógica em escolas públicas e particulares.

Paula Furtado atende crianças e adolescentes com dificuldades de aprendizado. Nesta área da educação, a pedagoga ministra cursos para formação de educadores nas instituições de ensino pública e particular e realiza palestras para pais sobre a importância de contar histórias.

Como autora, Paula completa seu trabalho escrevendo diversos livros infantojuvenis (100 obras até o momento) e, dentro de suas atuações de jornada literária, também foi coordenadora e supervisora psicopedagógica em diversas publicações infantis (Contos de fadas, Lendas e Folclore) com Girassol Brasil e Mauricio de Sousa. A autora conclui suas atividades escrevendo para diferentes revistas de educação sobre temas pedagógicos, além de trabalhar na criação e patente de Jogos Pedagógicos como: Desafio, Detetive de Palavras, De Olho na Ortografia, dentre outros.

@paulafurtadopf

 

 

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