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Competidores brasileiros estão de olho na classificação geral: os seis melhores garantem vaga no Mundial |
Considerada o ‘Havaí do Voo Livre’, Brasília recebe a segunda etapa do Campeonato Brasileiro e Internacional de Asa Delta. A competição, iniciada no domingo passado e que reúne alguns dos principais pilotos do mundo, será encerrada no sábado. No total, são 84 competidores de 11 países. Um dos destaques é o australiano Johnny Duran, vencedor da prova de abertura e campeão mundial em 2016. O gaúcho André Wolf, que defende o título, ficou em terceiro.
Os atletas decolam da rampa do Vale do Paranã, em Formosa-GO, por volta das 11h. Com altitude de aproximadamente 1.000 metros acima do nível do mar, o ponto é usado para decolagens há mais de 30 anos e fica a cerca de 87km de Brasília. Os pousos ocorrem no gramado da Esplanada dos Ministérios, geralmente a partir das 15h. As provas previstas para segunda e terça-feira acabaram não acontecendo por causa dos ventos que alcançaram 40km/h, impossibilitando decolagens seguras.
O organizador do evento e instrutor de voo Ricardo Ortega conta que as duas provas canceladas não atrapalham o resultado do campeonato e não muda o dia do encerramento. “Os dias que não voamos será contabilizado com nota 0 para todos os inscritos. Usaremos os resultados dos outros dias. Olhamos as previsões do tempo e não terá problema nas provas que serão realizadas na sexta-feira e no fim de semana”, explica.
A competição é dividida em duas categorias: sports (grupo de acesso), que precisa completar um percurso de 95km, e a elite, com uma distância de 130km. Tudo é registrado por um GPS que os pilotos carregam durante o voo. Para quem não se inscreveu e quer apenas se divertir, há a opção do free fly, que realiza um voo mais rápido e sem restrições de percursos. Abel Vitorazzi, do Rio Grande do Sul, é um dos pilotos que está voando sem compromisso. “Eu perdi o prazo de inscrições e estou aqui para curtir o céu de Brasília. A cidade é um dos melhores lugares em que já voei. Existem 20 pilotos que estão na mesma situação que a minha”, conta.