Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense quinta, 01 de novembro de 2018

CEMITÉRIOS ESPERAM 300 MIL PESSOAS

 

Cemitérios esperam 300 mil
 
 
Muita gente foi ao Campo da Esperança, na Asa Sul, ontem, para evitar a multidão que amanhã vai comparecer ao local

 

WALDER GALVÃO
Especial para o Correio

Publicação: 01/11/2018 04:00

Vistantes no Campo da Esperança na quarta-feira: amanhã, só entram nos estacionamentos os carros com credencial de deficientes ou idosos (Ed Alves/CB/D.A Press)  
Vistantes no Campo da Esperança na quarta-feira: amanhã, só entram nos estacionamentos os carros com credencial de deficientes ou idosos


Júlio e a irmã Sônia visitaram os túmulos de parentes e de Ana Lídia (Ed Alves/CB/D.A Press)  
Júlio e a irmã Sônia visitaram os túmulos de parentes e de Ana Lídia


Mais de 300 mil pessoas devem ir aos seis cemitérios do Distrito Federal amanhã, Dia de Finados. Os brasilienses começaram a visitar as unidades do Campo da Esperança antes do feriado. Os pontos de acesso do complexo da Asa Sul ficaram engarrafados ontem. Quem tentou evitar a multidão nesta sexta-feira se surpreendeu, enquanto os vendedores de flores comemoraram.

Francisca Sousa Barros, 41, vende flores há 14 anos no Cemitério Campo da Esperança, no fim da Asa Sul. Ela conta que, na semana de Finados, os lucros aumentam mais de 100%. “Para gente, essa é a melhor época do ano. As pessoas começam a vir na segunda-feira e a tendência é aumentar mais ainda”, conta.

Na banca de Francisca, os clientes conseguem encontrar produtos de todos os preços. Os botões de rosa, os mais baratos da floricultura, custavam R$ 5. Já as coroas de flores mais elaboradas chegavam a R$1,2 mil. “Nessa época, o movimento é tanto, que contrato funcionários temporários”, contou a comerciante.

Jéssica Lane, 22, também falou das boas vendas. “Trabalho em Finados desde os meus 16 anos. Sempre consigo ganhar muito dinheiro”, comentou ela, que vende até lápides para os túmulos. Elas custam, em média, R$ 260, a depender do número de caracteres que o cliente escolher.

Homenagens
Na manhã de ontem, o jazigo do ex-governador Joaquim Roriz, morto em setembro deste ano, recebeu algumas homenagens, apesar de ainda estar em fase de conclusão. Outro bastante visitado foi o da menina Ana Lídia, assassinada em 1973. Velas, brinquedos e flores estavam sobre a sepultura da garota.

O comerciante Júlio César da Silva, 56, foi com a irmã Sônia Maria de Cássia da Silva, 66, visitar familiares. O homem disse que prefere ir na véspera de Finados para evitar a grande aglomeração de pessoas. “Nos surpreendemos com a quantidade de pessoas que decidiram vir antes do dia. Pegamos congestionamento até na EPTG (Estrada Parque Taguatinga), de pessoas vindo para cá”, contou Júlio.

O comerciante e a irmã também passaram para orar no túmulo de Ana Lídia. “Ela faleceu no mesmo ano em que chegamos em Brasília. Foi um caso muito emblemático e triste”, comenta Sônia. Com missão cumprida, os irmãos foram para casa após se despedirem, mais uma vez, dos familiares.


Francisca vende flores: demanda leva à contratação de temporários (Ed Alves/CB/D.A Press)  
Francisca vende flores: demanda leva à contratação de temporários



Segurança
Os seis cemitérios do Distrito Federal — Asa Sul, Taguatinga, Gama, Sobradinho, Planaltina e Brazlândia — terão duas horas a mais de funcionamento no Dia de Finados. Os portões abrirão às 7h e o acesso do público será encerrado às 19h. Normalmente, as unidades abrem às 8h e fecham às 18h.

Em Planaltina e Brazlândia, o acesso de veículos será proibido, porque os locais não oferecem vias de circulação. Nas outras unidades, apenas pessoas com deficiência ou idosos com licença emitida pelo Departamento de Trânsito (Detran-DF) poderão acessar a dependência dos cemitérios. Essa autorização é a mesma para usar estacionamentos preferenciais.

Na Asa Sul, Taguatinga, Gama e em Sobradinho ônibus gratuitos farão o transporte da população no cemitério. Todas as unidades terão reforço nos terminais de atendimento. No total, serão 15 pontos e 26 atendentes extras, totalizando 196 funcionários trabalhando no local. Além disso, 88 vigilantes tomarão de conta da segurança do público. Equipes das polícias Militar, Civil, Detran e do Corpo de Bombeiros também estarão nos cemitérios. A presença de ambulantes não será permitida e a Agência de Fiscalização (Agefis) fará a fiscalização desses vendedores irregulares.
 
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