COMENTÁRIO DA MADRE SUPERIORA TERESA CRISTINA DA SILVA NÉTO SOBRE A MATÉRIA EM EPÍGRAFE, ACESSÁVEL CLIANDO-SE NESTRE LINK:
Madre Superiora Teresa Cristina
Muito interessante, primo Raimundo Floriano, conhecer a cidade de Santo Antônio do Balsas, hoje Balsas, através de seus fundadores. Reconhecidamente, desde nossos cidadãos empreendedores, homens visionários, inteligentes, que abraçaram a causa de, ao sul do Maranhão, trazer o desenvolvimento e progresso, destaco aqui nosso primo Thucydides Barbosa, duplamente primo, em casamento com outra prima nossa, de apelido Mariquinha, uma sequência que se deu também porque uma das filhas de Thucydides Barbosa, Jacyra, se casou com seu primo, filho do primogênito de João Ribeiro da Silva (irmão de José de Sousa e Silva, o Cazuza e Emígdio Rosa Sousa e Silva, o Rosa Ribeiro) e de Maria Ribeiro da Silva. Clarificando: a filha de Thucydides, com o doutor , farmacêutico e médico, Antônio Ribeiro da Silva, o Ribeirinho. Um outra história e biografia para você recontar, caríssimo Raimundo Floriano, desta enorme família advinda de Cap Pedro José da Silva e da primeira e segunda esposa, conforme você já mencionou, Otilia Raimundina da Silva e Isaura de Sousa e Silva. Que magnífica prole! Ficaria difícil a mim, falar apenas do querido tio Cazuza Ribeiro, sem me situar nos ascendentes. Também me sinto um pouco extensa no comentário, mas se faz mister mencionar a coragem e o desbravar do Balsas, por meu avô João Ribeiro da Silva, acompanhado de sua jovem esposa. Gosto de elogia , ao mesmo tempo que emoção e muito orgulho se apoderam de mim, ao constatar o espírito de união entre os familiares. Assim que João Ribeiro se estabelece financeiramente bem nos negócios, chama seus irmãos para com ele compartilhar de seu progresso. Incrível! A primeira casa de tijolo “mesmo “ a ser construída no Balsas foi o enorme casarão em verde e branco, por João Ribeiro da Silva. Há muito e muito a relatar, meu caro primo Raimundo Floriano! Não serei eu esta pessoa que no Balsas nunca pisou e jamais molhou seus pés nas cristalinas e azuis águas do antológico rio. Sobre a família de José de Sousa e Silva, o Cazuza , muito antes de sua precoce morte aos 52 anos, este grande homem, casado com sua cunhada Ritinha, já teria investido e expandido a cidade num bem sucedido leque de negócios. Exploração do petróle , incentivo à navegação fluvial, todos os espécimes de gêneros alimentícios e básicos, fundamentais e até com certa variedade do não material de primeira necessidade. O Balsas pôde conhecer inúmeras vaidades e desfrutar de belas festas e recepções na belíssima casa que para sua família construiu. Tio Cazuza constituiu uma belíssima família, conforme você apresentou e, desta imensa admirável família, outras belas famílias, de pessoas dignas e de ilibados caráter e comportamento se fizeram. Um tradição de honestidade e excelentes profissionais. Meus parabéns! Ritinha, a jovem viúva, com união e o apoio dos filhos mais velhos, não deixou o barco afundar. Seguiu adiante e, na família, profissionais e grandes pessoas. Sei de cada um dos filhos bem como de muitos netos, noras e genros. Meu carinho a todos e obrigada por conhecer, mesmo que por relatos e prosas, tantas histórias de minha família, dos primos e tios de meu pai querido, Pedro José da Silva Néto, que da família só se referia com muita estima e admiração . Faço meus os elogios dele. Teresa Cristina da Silva Néto. 17 de agosto de 2020.