Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense quarta, 13 de outubro de 2021

CATÓLICOS CELEBRAM NOSSA SENHORA APARECIDA

Jornal Impresso

 

Católicos celebram N. Sra. Aparecida
 
 
Durante solenidade em homenagem a padroeira do Brasil, Dom Marcony Vinícius reforçou a importância da data para Brasília

 

Ana Maria Pol

Publicação: 13/10/2021 04:00

Aparecida Rodrigues tem certeza de que a santa auxiliou na recuperação de seu filho e foi à Catedral agradecer (Minervino Júnior/CB/D.A Press)  
Aparecida Rodrigues tem certeza de que a santa auxiliou na recuperação de seu filho e foi à Catedral agradecer
 
O dia dedicado à Nossa Senhora Aparecida foi embalado por louvores de fiéis e muita emoção na Catedral Metropolitana de Nossa Senhora Aparecida. Ontem, centenas de pessoas fizeram questão de demonstrar sua devoção à padroeira do Brasil. Para marcar a festividade, foram celebradas quatro missas ao longo do dia, sendo que a última, que teve início às 18h, foi presidida por Dom Marcony Vinícius. A celebração foi acompanhada por mais de 300 pessoas presencialmente, além dos fiéis que não puderam comparecer, mas tiveram a opção de assistir a liturgia pelas redes sociais.
 
Durante a homilia, Dom Marcony recordou a missa que o ex-presidente do Brasil, Juscelino Kubitschek, mandou celebrar antes de iniciar a construção na capital federal. “No dia 3 de maio de 1957, o nosso querido JK, antes de começar todos os trabalhos da capital, pediu uma missa, presidida pelo então cardeal de São Paulo, Dom Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta. Para a missa, ele trouxe a réplica da mãe Aparecida, que está aqui. São 30 cm de tamanho, talvez não vistos diante da grande catedral. São 30 cm de graça e intercessão”, afirmou.
 
Para Dom Marcony, a missa celebrada por Dom Carlos foi fundamental para a construção da cidade. “A capital federal foi fincada na fé em Cristo Jesus e na intercessão da Virgem Maria. Ela sempre esteve conosco, nos cobriu com seu manto de proteção e de paz, sempre olhou pelos seus filhos e, agora, pelos filhos da nova capital”, ressaltou o sacerdote, enfatizando que a festividade de Nossa Senhora Aparecida, que antes era vista somente em Aparecida, (São Paulo), passaram a fazer parte da espiritualidade da capital federal.
 
Para ele, ainda hoje, Nossa Senhora Aparecida intercede pelas dificuldades do povo brasiliense e direcionou preces pelo fim da pandemia e um pedido especial pelas crianças, cuja data de comemoração coincide com a de Nossa Senhora Aparecida.
 
Devoção
 
Natural de Goiânia, a funcionária pública Aparecida Rodrigues dos Santos, 66 anos, conseguiu visitar a Catedral Metropolitana de Brasília pela primeira vez ontem. Ela foi até o local acompanhada da irmã para assistir a missa. Ela conta que a mãe era devota da santa e, por isso, recebeu o nome. “Meus pais me ensinaram a viver essa devoção e a recorrer à Nossa Senhora Aparecida nos momentos de dificuldade. Eu nasci uma semana antes de celebrar a festa dela, então ela me acompanha há muito tempo”, orgulha-se.
 

 

Cleide Solano comemora o aniversário no mesmo dia da festa religiosa  (Minervino Júnior/CB/D.A Press)  
Cleide Solano comemora o aniversário no mesmo dia da festa religiosa

 

 

Aparecida, carinhosamente apelidada por amigos de Cida, explica que ao longo de sua vida, a santa sempre cuidou de sua família. “Há um tempo, meu filho ficou 14 dias na unidade de terapia intensiva (UTI), em estado grave, após um acidente, e nós tínhamos uma imagem de Nossa Senhora Aparecida com um manto azul sagrado. Meu marido colocava, todo dia, uma foto dele (filho) dentro do manto dela, pedindo para que ela concedesse a graça dele se recuperar, e aconteceu. Antes, eu já tinha ido para o Santuário de Aparecida (São Paulo), mas depois fiz questão de ir até lá para agradecer pela graça que recebemos. E acho que essa é a mensagem que vem nos deixar, em tempos tão difíceis: ela sempre cuida de nós”, testemunha. 
 
Ontem, também foi dia de festa para a professora Cleide Carmen Solano Ferreira: além de celebrar a solenidade de Nossa Senhora Aparecida, comemorou seu aniversário e completou 60 anos. Para ela, compartilhar a data com a santa é motivo de honra: “Minha devoção começou no berço. Eu sou de família católica, fui educada na fé. Então como nasci no dia 12 de outubro, minha família sempre viveu essa devoção”, explica. Cleide conta que, desde sempre, participa da solenidade na Catedral Metropolitana de Brasília. “A gente ajuda muito as pastorais da Catedral, quando tinha a missa campal, antes da pandemia, sempre ajudava”, ressalta.
 
Para a professora, Nossa Senhora Aparecida traz, ainda hoje, uma mensagem de paz e esperança. “Ela traz a certeza de que seu filho não nos engana, e que prometeu que estaria conosco até o fim dos tempos. Então mesmo nessa pandemia, em todas as tribulações, ela vem para lembrar que ele não falha. Ela é mulher da fé, da força, coragem e perseverança, e é essa mensagem que ela vem nos trazer. Apesar de tudo, ele é a nossa certeza”, afirma.
 
Padroeira do Brasil
 
Desde 1717, quando a Imagem de Nossa Senhora da Conceição teria aparecido nas redes de três pescadores, às margens do Rio Paraíba, teve início a devoção a chamada Virgem Aparecida. O reconhecimento passou ser tão forte em todo o país que, em 8 de setembro de 1904, por ordem do Papa Pio X, a imagem encontrada foi solenemente coroada e proclamada como Rainha do Brasil.
 
A partir de então, ela passou a usar oficialmente a coroa ofertada pela Princesa Isabel, em 1884, e o manto azul-marinho. O título foi confirmado mais tarde, em 1930, quando o Papa Pio XI proclamou a Virgem Aparecida Padroeira do Brasil.

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