Espora – o antigo castigo para as montarias
Pelos idos anos de 40 e 50, embora ninguém fosse obrigado a “aprender” o que era ensinado nas escolas públicas e particulares, a palmatória impunha algum tipo de medo. Concebia-se que, todos se esforçavam para aprender e para ficar livre das consequências da palmatória. Embora nunca se tenha tido conhecimento, havia também algo parecido nos colégios dirigidos pelas freiras e pelos frades capuchinhos.
Aos poucos a palmatória foi sumindo, até desaparecer definitivamente. Mas, não esqueçamos, havia outro tipo de punição – agora, muito mais às indisciplinas ou maus comportamentos individuais dos alunos. Tipo ficar na sala nos horários dos recreios, ou ficar alguns minutos “de castigo” após o término das aulas.
Não era pelo castigo ou pela palmatória que o aluno “de antigamente” aprendia mais que o atual. O item e resposta mais forte é: os professores eram exageradamente melhores.
Castigo não é algo bom. Nenhum tipo de castigo.
E aí faço uma pergunta: por que o uso da espora ou do chicote para garantir o serviço mais rápido dos animais?
O “laçador” – habilidade e vivência na fazenda
Santos, Paranaguá, Rio de Janeiro, Fortaleza e São Luís são algumas das cidades brasileiras que operam com carga e descarga de navios. Desses, São Luís é o que tem mais complicadores – pelo calado profundo, pela correnteza marítima e principalmente pelos obstáculos naturais.
Nesses portos brasileiros a figura mais importante para a atracação, é o “Prático”. É ele e só ele quem conduz o navio até o desembarque de cargas e/ou passageiros. O prático é também quem ganha os melhores salários nessa atividade.
Mas, ao contrário do “Prático”, na fazenda e no trato com o rebanho, o Vaqueiro encarregado de laçar bois e vacas – para qualquer que seja a tarefa seguinte – não é o que recebe melhor salário. Acaba sendo o Capataz.
O laçador passa a ser apenas um empregado que realiza um trabalho diferenciado – que pode ser feito por qualquer outro, desde que desenvolva prática apurada.