Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense segunda, 08 de agosto de 2022

CARTÃO POSTAL DE BRASÍLIA: IPÊS AMARELOS COMEÇAM A FLORIR

 

Cartão postal de Brasília, os ipês amarelos começam a florir

O ipê-amarelo começa a florir para embelezar ainda mais a cidade e encantar os amantes da natureza. Moradores já buscam a árvore para fotografar

EF
Eduardo Fernandes*
postado em 08/08/2022 06:18 / atualizado em 08/08/2022 06:19
 
Daiane Borges, 37, e Wendel Sousa, 43, é apaixonado pela cor amarela e cultiva quatro mudas de ipê em casa, no Jardim Botânico -  (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)
Daiane Borges, 37, e Wendel Sousa, 43, é apaixonado pela cor amarela e cultiva quatro mudas de ipê em casa, no Jardim Botânico - (crédito: Minervino Júnior/CB/D.A.Press)

Vibrante, radiante e um refúgio, o ipê-amarelo é um cartão postal de Brasília. A espécie é apreciada pelos brasilienses e visitantes, que registram sua perfeição em fotos, fazem selfies em frente a árvore e aproveitam para aquele descanso sob a sombra dele. O amarelo da florada começa, de maneira sutil, a incorporar-se à beleza da cidade no mês de agosto.

Wendel não fica atrás quando o assunto é o sentimento pela árvore. O analista de sistemas descreve um "ipê incrível", que tem ao lado do trabalho, na Entrequadra 515 Norte. O amarelo no local é tão marcante que é alvo de registros e concursos de fotografia todos os anos. "Nessa vida corrida entre emprego e os desafios cotidianos, poder enxergar uma arte a céu aberto é um privilégio. É uma beleza que não tem preço", destaca.

 Com a mesma percepção, Marluce Xavier, 52, trabalha no Espaço Israel Pinheiro há uma década. Ao lado, um ipê-amarelo começa a retomar seu charme e a colorir a rotina da auxiliar de serviços gerais. Ela também costuma registrar a paisagem em fotos nesta época, porque a espécie é a sua preferida. "Eu acho muito bonito. Quando as copas enchem, fica lindo demais", observa a moradora do Paranoá, que gosta de acompanhar o processo de maturação das flores.

Amor de infância

A estudante de publicidade Giovanna Paulino Monteiro, 21, cresceu admirando o ipê-amarelo em frente a sua casa, na região do Gama. Durante dez anos, quando a floração surgia, a felicidade aumentava. Isso fez com o que carinho pela espécie fosse diferente do sentimento por outras árvores. Ela recorda que, de uma forma ou de outra, a cor vibrante fez parte da infância. É uma marca feita pelo tempo em seu coração, algo que jamais vai esquecer.

Floração

Falta pouco para que as árvores sejam tomadas pelo tom amarelo. Os frutos já começam a surgir. A engenheira agrônoma Carmen Regina explica que o auge da espécie deve aparecer em, no máximo, 10 dias. "Varia de planta para planta. A floração dura até 15 dias em cada uma. Como temos muitas árvores plantadas, vamos ficar um bom tempo tendo flores", esclarece.

Em relação aos frutos, a especialista reforça que eles aparecem logo após a floração. A dispersão das sementes dos ipês ocorre pelo vento. A germinação da árvore pode durar uma semana, se as sementes forem novas. Caso sejam um pouco mais velhas, o ciclo pode demorar mais.

Beleza na capital

Existem mais de 600 mil pés de ipês das cinco cores plantados no Distrito Federal, de acordo com a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), responsável por cuidar das árvores. No Plano Piloto, local de maior concentração, por exemplo, são mais de 25 mil exemplares.

O órgão também é o encarregado do plantio da árvore nas áreas verdes das quadras e ao longo das vias, como a W3, o Eixo Monumental e a L4. A maior quantidade está nos Eixos Norte/Sul. 

No Distrito Federal, existem ipês-roxos, amarelos, rosas, brancos e verdes. As cores obedecem a uma ordem de floração em cada época do ano. É uma árvore que necessita de pouca irrigação e se adapta ao clima seco da capital federal.


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