Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo quinta, 29 de julho de 2021

CAROL CASTRO FALA DA QUARENTENA E LEMBRA INÍCIO DA CARREIRA

 

Carol Castro fala da quarentena e lembra início da carreira

ANNA LUIZA SANTIAGO

 
 
 
 
 
Carol Castro (Foto: Reprodução)
Carol Castro (Foto: Reprodução)

 

Carol Castro se prepara para voltar ao ar num gênero que o público não está acostumado a vê-la. Atriz conhecida pelos papéis em novelas, ela agora surgirá numa série de suspense e terror. Trata-se de "Insânia", da Star+, com estreia prevista para o fim de agosto. Na trama, ela interpreta Paula, uma perita forense que sofre um surto após receber a notícia da morte da filha e acaba internada numa clínica psiquiátrica. Carol estava gravando no Sul quando começou a pandemia. Os trabalhos precisaram ser interrompidos e só foram finalizados no fim do ano passado, no Uruguai.

- Eu ganhei uns seis ou sete quilos na quarentena. Tive que perder em um mês e meio para não comprometer a continuidade da série. Acabou sendo um foco para mim - diz ela, que encarou a volta ao trabalho como "um grande respiro" após um período difícil. - Eu senti desde o início que a coisa não ia ser rápida. E aí eu não tinha terminado a série. Ficava com medo de ela ser cancelada. O Bruno (Cabrerizo, seu namorado) ainda estava no Rio. Ele veio para cá em março, ia voltar para a Itália depois do carnaval para ficar com os filhos. A gente pegou o início da pandemia ainda juntos. Foi bacana por um lado. Mas eu estava bem triste com a minha situação e a do mundo. De repente, ele conseguiu uma brecha e voltou para a Itália. Me vi longe dele, sem saber o que ia acontecer. Meu contrato com a Globo terminava em junho. A pandemia trouxe inseguranças. E eu me sentia mal por estar mal, já que tinha gente pior que eu. Ficava nessa bola de neve. Mas intensifiquei a terapia e busquei também estudar, ler, me munir de bastante arte.

- Lembro como se fosse ontem. Eu morava em Ipanema, frequentava o Posto 9. Andava com meu cachorro ali. Meu pai é ator, eu já conhecia muitos atores, fazia teatro, mas nunca parei para pensar na fama. Até porque esse nunca foi meu foco. De repente, na primeira cena, apareci de biquíni, desfilando na beira da piscina, jogando charme para o par da namoradinha do Brasil (Claudio e Edwiges, papéis de Erik Marmo e Carolina Dieckmann). Comecei a ser odiada de cara e, ao mesmo tempo, a chamar atenção. No dia seguinte à cena, sentia aquele bando de gente me olhando, comentando, cochichando, apontando. Eu lembro que senti uma estranheza. O primeiro impacto foi meio assustador. Não estava muito preparada. Não tinha empresário, por exemplo. Foram alguns meses até eu ir entendendo tudo. E também fui levando para um outro lado: "Que legal, estão conhecendo meu trabalho".

Segundo a atriz, hoje com 37 anos, levou tempo para desfazer a imagem de "símbolo sexual", expressão usada na época:

- Nos anos iniciais, o foco estava sempre na tatuagem, na beleza, na boa forma. Como eu era bem nova, sem muito direcionamento, não tinha maturidade ainda para escolher melhor alguns trabalhos. Quando você está começando, tem medo de dizer "não". Você espera se firmar. Sinto que fui colocada numa prateleirinha até entender que podia direcionar minhas escolhas.

Carol Castro mostra tatuagem (Foto: Reprodução)
Carol Castro mostra tatuagem (Foto: Reprodução)

 

Carol Castro e Bruno Cabrerizo (Foto: Reprodução)
Carol Castro e Bruno Cabrerizo (Foto: Reprodução)

 


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