Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo sexta, 31 de janeiro de 2020

CARNAVAL 2020: MANGUEIRA

 

Mangueira, que contará a vida de Jesus na Sapucaí, abre seu barracão para representantes de diferentes religiões

As muitas bênçãos para um enredo em verde e rosa
Harmonia: Leandro Vieira (sentado no centro) recebe religiosos no barracão Foto: Guito Moreto / Agência O Globo
Harmonia: Leandro Vieira (sentado no centro) recebe religiosos no barracão Foto: Guito Moreto / Agência O Globo
 
 

RIO — Diante da onda de boatos envolvendo o enredo da Mangueira, que contará a vida de Jesus na Sapucaí este ano, a verde e rosa decidiu abrir as portas de seu barracão nesta quinta-feira em busca das bênçãos de 17 líderes religiosos. O grupo, integrado por rabino, frei, pastor e babalaô, percorreu as alegorias na Cidade do Samba para entender o que o carnavalesco Leandro Vieira vai mostrar na Avenida. Depois do passeio, não houve condenação.

— Não vejo qualquer tipo de profanação. Vejo uma manifestação com conceitos do povo, que, de forma alguma, profana a imagem de Jesus. Pelo contrário, acho que teria a aprovação até mesmo do próprio — disse o rabino Nilton Bonder, da Congregação Judaica do Brasil.

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O enredo “A verdade vos fará livre” despertou uma série de ataques virtuais nas últimas semanas. Para a pastora Lusmarina Campos Garcia, da Igreja Luterana, “há uma grande manipulação da figura de Cristo e do discurso religioso por parte de alguns grupos que querem colocar Jesus a serviço do mercado, do capitalismo”.

Apesar de convidada, a Arquidiocese do Rio não enviou representante à visita.

— Não fui porque não achamos que seria o caso. Eu já conversei algumas vezes com o Leandro. Ele vem nos mostrando que pretende ter todo o cuidado para não ferir sentimentos religiosos — disse a diretora jurídica da Arquidiocese, Claudine Dutra.

Morador do Morro da Mangueira, o babalaô Ivanir dos Santos, que organizou o encontro com o carnavalesco, disse que os religiosos vão desfilar à frente da escola:

— Vamos ter uma faixa, que ainda é surpresa. Esse enredo é uma ode à liberdade. O Jesus que a Mangueira vai levar para a Avenida é o Jesus da gen 

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Leandro , que recebeu o grupo, afirmou que está aberto ao diálogo:

— Quem quer Jesus no meio do povo, no meio da gente, está abraçando a Mangueira. Já quem quer que Jesus fique num trono, preso eternamente na cruz, quer que a Mangueira nem desfile.


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