Sr. Raimundo Floriano, acompanho V. Exa. desde pequeno, quando o acompanhava pelas ruas para vê-lo tocar trombone no período do carnaval em nossa Balsas querida. Lembro-me também de outras suas apresentações no Clube Recreativo Balsense. Bons tempos. Algumas coisas nos são muito familiares, além da cidade natal, o querido e glorioso Exército Brasileiro, a música (toco violão, viola caipira e sax), bem como o anedotário popular. Tudo isso me une de coração à vossa pessoa. Nunca tive a oportunidade de me dirigir pessoalmente ao jovem balsense, não obstante, sei da sua grandeza. Após a minha promoção a Capitão fui transferido, a pedido, para a reserva agora em janeiro próximo passado. Me encontro à sua disposição aqui em SP (moro em Jandira - Grande SP) e espero, sinceramente, que, se vier a SP, não se esqueça de me avisar antes. Grande e fraternal abraço.
R. E. - Meu Caro Amigo Carlos, você agora me fez voltar a um passado muito distante e feliz. Levou-me a lembrar de Zé Dué Bucar, seu tio, numa épica viagem, no final de 1952, na carroceria dum caminhão, quando, juntamente com Zé Bráulio Florentino e Zé Alberto Pires – ô terrinha pra ter Zé! –, levamos 9 dias de viagem de Floriano para Balsas! Também me recordei da Luzia, sua mãe, minha amiga de infância, que batia muito em mim. E, mais pra frente, pelos blocos de sujos, bailes e vesperais que toquei no Clube de nossa cidade. Depois, a Música e o Exército a dignificar nossas vidas!
É com grande satisfação que o recebo nas páginas deste Almanaque, esperando que o divulgue e volte sempre pois, a cada dia, novos assuntos surgirão para a satisfação de nossos leitores.
Que Deus o guarde e a mim não desampare!
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Que legal essa descoberta!!!