Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Cícero Tavares - Crônicas e Comentários quarta, 01 de novembro de 2017

CARLOS HENRIQUE RAPOSO, O CARLOS KAISER CARA DE PAU X LULA, LAPA DE LADRÃO, O 51 DA PITU

Considerado a maior farsa que já houve na história do futebol brasileiro, assim como Lapa de Ladrão, na história da política, Carlos Henrique Raposo, conhecido como Forresp Gump, também conhecido como Carlos Kaiser devido sua semelhança com o jogador alemão Franz Beckenbauer, conseguiu passar incólume e enganar todos os dirigentes futebolísticos banânicos e do estrangeiro sem nunca ter jogado uma única partida de futebol.

De 1.86m de altura de pura pilantragem, Carlos Henrique Raposo, ou Carlos Kaiser, nascido em Rio Pardo, Rio Grande do Sul, em 2 de abril de 1963, com uma malandragem típica do brasileiro filho de Caetês, o maior farsante que o Nordeste pariu para ser presidente da República Federativa de Banânia por duas vezes, vai ter a vida virada pelo avesso através de um documentário intitulado Kaiser: The Greatest Footballer Never to Have Played Football (em tradução livre: Kaiser: O maior futebolista que nunca jogou futebol), pelo realizador e produtor britânico Louis Myles, responsável por vários documentários sobre futebol.

 

Em 2011, o programa Esporte Espetacular, da Rede Globo, exibiu uma matéria que contava, com detalhes, como Carlos Kaiser, o maior farsante do futebol brasileiro, por mais de 20 anos conseguiu ludibriar diversos clubes brasileiros, como Botafogo, Flamengo, Bangu, Fluminense, Vasco da Gama, América e do exterior, como o Puebla do México, Independiente da Argentina, El Paso Patriots dos EUA, Louletano de Portugal e Gazélec Ajaccio da França, fazendo parte de seus elencos, mesmo sem praticamente ter disputado partidas oficiais. Entre seus supostos feitos notáveis, Kaiser alega ter sido campeão Mundial Interclubes pelo Independiente em 1984, fato não confirmado pela diretoria do clube argentino.

Tendo como maior habilidade fazer amizade com os jogadores mais importantes da época como Romário, Bebeto, Branco e Edmundo, e assim, conseguir ser contratado pelos grandes clubes, Carlos Kaiser não perdia a oportunidade de se apresentar como grande jogador e conquistar a simpatia de grandes dirigentes futebolísticos e, dessa forma, ser contratado como grande revelação mesmo sem jogar uma partida de futebol.

O próprio Carlos Raposo explicou sua maneira de agir diante dos jogadores que acabavam tornando-se seus amigos para conseguir notoriedade: “A gente se encontrava num hotel e eu levava mulheres”. E completou: “Alugava apartamentos com uma diferença de dois andares dos jogadores, assim ninguém precisava sair do hotel.” Dessa maneira, e por intermédio do sexo feminino, ele conseguia se aproximar dos jogadores para ser contratado pelos grandes times.

Em 1986, Carlos Raposo conseguiu, no futebol, o seu primeiro contrato ou, o que muitos consideravam seu primeiro golpe, já que foi convocado pelo simples fato de estar ligado a uma figura do meio. Maurício foi quem o levou ao Botafogo, onde era ídolo. O vínculo entre eles tinha nascido na infância e ganhou importância nos anos seguintes.

Assim como os comediantes quando sobem ao palco para iniciar seu monólogo num stand-up, Raposo tinha seu método para viver o dia a dia no clube: “Fazia algum movimento estranho, tocava minha coxa e ficava 20 dias no departamento médico”. Era assim que, numa época em que as ressonâncias magnéticas não existiam, esse jogador fictício vivia do clube.

Assim como Lula Lapa de Ladrão, que se tornou uma “lêndia”, uma “fricção” para os fudidos, um Antônio Conselheiros para os lascados, Carlos Kaiser continua desfilando sua malandragem aos quatro cantos do mundo e conseguindo manter seu status quo, mesmo depois de se provar por “A” mais “B” sua farsa de grande jogador.

Carlos Henrique Raposo é conhecido no mundo do futebol como o maior golpista que viveu desse esporte. As estatísticas são notáveis: atuou como jogador por 20 anos e esteve em 15 equipes diferentes. Algumas delas foram Botafogo, Flamengo, Puebla, Bangu, América, Vasco da Gama, Fluminense e Independiente.

Assim como Lapa de Ladrão, o maior canalha politiqueiro saído das entranhas de Caetês para enganar o Brasil e o mundo, deu-se tão bem em suas malandragens que até hoje os tabacudos e descerebrados endeusam suas farsas nas caravanas do fracasso.

 

 


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