“Eu também quero”, dizem políticos de olho em prefeituras e câmaras de vereadores. Distribuem santinhos, visitam eleitores, pegam criancinhas no colo. E prometem. Prometem mundos e fundos pra conquistar poder neste Brasilzão sem fim.
Se colar, a criatura vai em frente e recebe a bênção das urnas. Se não colar, recolhe-se ao anonimato. Terão valido os cinco minutos de exposição pública. E, de quebra, uma dica de português.
Trata-se da origem da palavra candidato. Ela vem do latim candidatus, que significa vestido de branco. A escolha da cor tem explicação: vincular a figura do postulante à ideia de pureza e honradez que o branco simboliza.