Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Estadão segunda, 15 de outubro de 2018

CÂMARA FICA PELA PRIMEIRA VEZ SEM UM VIEIRA LIMA EM 43 ANOS

 

Câmara fica sem um Vieira Lima pela primeira vez em 43 anos

Com a derrota do caçula de Geddel, Lúcio Vieira Lima (MDB), que não conseguiu a reeleição para deputado federal, clã fica longe do poder 

Clara Rellstab, especial para o Estado, e Roberta Vassallo, especial para o Estado

14 Outubro 2018 | 05h04

 

Ex-deputado Afrísio Vieira Lima em reunião com José Sarney em 1981. Foto: Acervo Estadão

 

Depois dos escândalos envolvendo o nome da família em investigações decorrentes da Lava Jato, que culminaram na prisão do irmão Geddel Vieira Lima a quem é atribuído o bunker de R$ 51 milhões em Salvador, o deputado federal Lúcio Vieira Lima (MDB) não se reelegeu por seu estado, a Bahia. Esta é a primeira vez que o clã fica longe do poder, desde 1975, quando há 43 anos, o pai de Lúcio e Geddel, Afrísio Vieira Lima, foi eleito para uma cadeira na Câmara pela extinta Arena, partido de apoio aos militares.

O patriarca se reelegeu até 1990, então já pelo MDB, quando foi substituído pelo filho mais velho, Geddel, eleito deputado federal pela primeira vez naquele ano.

 

O mandato de Geddel se prolongou até 2010, quando, sem sucesso, tentou chegar ao governo da Bahia – derrotado, no entanto, pelo petista Jaques Wagner.

Geddel, ora preso na Penitenciária da Papuda, em Brasília, se manteve na presidência do MDB baiano até o impeachment de Dilma Rousseff (PT), em 2016, ano em que recebeu convite para comandar a Secretaria de Governo do presidente Temer.

Geddel em sua primeira audiência de custódia, quando foi preso por suposta pressão para evitar que o doleiro Lúcio Funaro firmasse acordo com a Procuradoria para confessar seus crimes. Neste caso, ele foi absolvido, mas continua preso na investigação sobre o bunker dos R$ 51 milhões. Foto: Reprodução de vídeo da 10ª Vara Federal de Brasília

O mandato foi interrompido em 2016, após imbróglio entre o emedebista e o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero, tendo como pano de fundo a construção de um prédio de alto padrão em uma área histórica da capital baiana.

 

 

Lúcio, por sua vez, somava mandatos desde 2010, quando debutou na Câmara.

Os irmãos Vieira Lima são acusados pelos crimes de ocultação e propriedade dos R$ 51 milhões em dinheiro vivo. Até janeiro de 2016, o tesouro teria permanecido em um closet na casa da matriarca, Marluce.

COM A PALAVRA, LÚCIO VIEIRA LIMA

Ao Estado, o deputado Lúcio Vieira Lima foi sucinto e argumentou que não foi eleito porque ‘o povo não quis’.

O resultado mostra as fragilidades dos partidos políticos quando se tem o PSL elegendo a segunda maior bancada, avalia o parlamentar baiano. “Os partidos perderam totalmente a sua importância.”

Lucio Vieira Lima. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Sobre continuar ou não na vida pública, ela resumiu: “Não é necessário mandato para fazer política. Continuarei fazendo política sem um mandato.”

Irmão ‘anônimo’ dos Vieira Lima, Afrísio Filho permanece há 21 anos no cargo de diretor legislativo da Câmara dos Deputados. Com salário de R$ 33,9 mil, ele é investigado no Supremo por suspeita de peculato.


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