Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo terça, 29 de setembro de 2020

CAIO BLAT FALA SOBRE TRABALHO COM LUISA ARRAES EM AMOR E SORTE E RELATA CONFLITOS

 

 

Caio Blat fala sobre trabalho com Luisa Arraes em 'Amor e sorte' e relata conflitos

ANNA LUIZA SANTIAGO

 
 
 
 
Luisa Arraes e Caio Blat (Foto: Globo/Sergio Zalis)
Luisa Arraes e Caio Blat (Foto: Globo/Sergio Zalis)

 

Logo no início da quarentena, Caio Blat e Luisa Arraes perceberam que o período ímpar que o mundo atravessa se apresentava como uma poderosa fonte de inspiração para a arte. A partir daí, começou o processo de criação da série "Amor e sorte", cujo último episódio, nesta terça-feira, 29, será estrelado pelo casal.

- A gente ficou com a sensação de que tinha que fazer um registro e mostrar o que estava acontecendo, as várias realidades de pessoas de diferentes idades. Ligamos para o Jorge FurtadoLázaro Ramos e Taís Araujo também falaram com ele, que criou a série. E então começamos a escrever o nosso episódio. Escrevíamos o dia inteiro e mostrávamos para ele à noite. Ele foi adorando e aprovando. E fazendo com a gente também, inventando os diálogos. Tivemos um tremendo curso de roteiro - explica Caio.

 Na história, Manoel (Caio), um engenheiro aspirante a cineasta, conhece a atriz Teresa (Luisa) pouco antes do início do isolamento social.

- Os dois passam o fim de semana juntos, namorando, no apartamento da Teresa. Combinam de desligar os celulares para passar dois dias isolados. Manoel diz que quer fazer um filme com a Teresa. Na segunda-feira, quando ele está indo embora, liga o celular e descobre tudo. O prédio já está sendo higienizado. Manoel telefona para a mãe, que é do grupo de risco, e ela responde que não sabe onde ele andou e se usou máscara. E que em casa ele não entra. Então, Manoel fica preso com a Teresa e eles resolvem fazer o filme - resume ele.

Além de atuar, os atores participaram de todas as outras etapas: desde a escrita dos roteiros, passando pela montagem de cenários, até a operação de câmeras e a direção. Luisa ainda se arriscou na edição. Foi tudo feito na casa dela, no Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Caio, que vive no Itanhangá, na Zona Oeste, passou boa parte do tempo lá. Segundo o ator, a intimidade entre eles, que estão juntos há três anos, ajudou, evidentemente, mas também gerou conflitos. E ri ao se lembrar de um episódio:

- Ao mesmo tempo que é muito mais fácil criarmos juntos, brigamos bastante, nos desentendemos. A gente teve uma discussão enorme na frente de toda a equipe por uma coisa idiota: qual a melhor mão para segurar um objeto na cena. Ficou todo mundo constrangidíssimo. No outro dia, ficamos arrasados e envergonhados. Pedimos desculpas. Nossa intimidade estava totalmente aberta ali. Nós dormíamos cercados de equipamentos. Tinha câmera dentro do quarto, dentro do banheiro... Quando a gente acordava e colocava os pés no chão, já ligava o computador. E tinha 30 pessoas esperando. A gente escovava os dentes e fazia café falando com todos. Teve um dia que a Luisa fez questão de trocar a roupa de cama que mandaram para usarmos na gravação das cenas. Para não dormirmos com a roupa de cama dos personagens. A gente brinca que fez um 'BBB' da ficção. Foi uma história de ficção feita com todo mundo vendo. 

Ele afirma que, apesar de cansativa, a experiência foi enriquecedora:

- Foi muito comovente esse espírito de superação. Todo mundo trabalhando para fazer uma coisa linda, emocionante, superando todos os desafios. Isso só nos fez valorizar ainda mais o trabalho de outros profissionais. Porque a gente não conseguia ficar totalmente concentrado no texto, já que tinha que pensar no chip da câmera, na pilha de algum aparelho etc. Ficamos exaustos nas duas semanas de gravação.

Caio avalia que "Amor e sorte" serviu como um teste para sua estreia para valer como diretor de TV, na novela "Além da ilusão", prevista para o ano que vem:

- Para mim foi maravilhoso. Foi um aprendizado sobre câmera, sobre como lidar com a equipe... Eu estava me preparando para dirigir e acabou que isso foi antecipado com esse episódio superespecial. Ganhei um voto de confiança.

 

Veja fotos das casas dos protagonistas de "Amor e sorte":

Luisa Arraes e Caio Blat mostram a sala da casa da atriz na Zona Sul do Rio de Janeiro. O episódio estrelado por eles vai ao ar nesta terça, 29 Divulgação


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