Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo terça, 06 de agosto de 2019

BRUXISMO: DOENÇA AFETA MILHÕES DE BRASILEIROS E PREJUDICA O SONO

 

Bruxismo, que custou R$ 157 mil a Feliciano, afeta milhões de brasileiros e prejudica o sono

A doença, caracterizada pelo hábito de ranger ou pressionar os dentes durante o sono, atinge entre 8% e 12% da população, especialmente crianças
 
O deputado Pastor Marco Feliciano, solicitiou reembolso de R$ 157 mil por tratamento de bruxismo. A foto foi realiada após reunião da Bancada do PSC, em 2013 Foto: Givaldo Barbosa / Agência O Globo
O deputado Pastor Marco Feliciano, solicitiou reembolso de R$ 157 mil por tratamento de bruxismo.
A foto foi realizada após reunião da Bancada do PSC, em 2013 Foto: Givaldo Barbosa / Agência O Globo
 
 
 

RIO — O bruxismo caiu na boca do povo depois da notícia de que o deputado Pastor Marco Feliciano(Podemos-SP) solicitou à Câmara um reembolso de R$ 157 mil para cobrir gastos referentes a um tratamento odontológico.

A doença é caracterizada pelo hábito de ranger ou apertar os dentes durante o sono. A tensão muscular pode provocar dores de cabeça e nos músculos do rosto, desgaste e amolecimento dos dentes.

 

Nos casos mais graves, podem ocorrer também problemas ósseos, na gengiva e na articulação da mandíbula. A doença também afeta a qualidade do sono por provocar microdespertares durante a noite.

O bruxismo acomete entre 8% e 12% dos adultos no Brasil. Nas crianças, o número pode chegar a 20% e até 5% dos idosos, segundo Cibele Dal Fabbro, vice-presidente da Associação Brasileira de Odontologia do Sono.

A doença não tem cura, e os episódios podem ser agravados pelo estresse.

— O objetivo do tratamento é aliviar a tensão exagerada na musculatura – explica Daniela Fernandes, especialista em ortodontia da Clínica Reference Smile.

Por isso, terapia psicológica ou acompanhamento psiquiátrico também são indicados para tratar a causa dos desequilíbrios emocionais que agravam a doença.

Na maioria das vezes, a pessoa só descobre que é portadora de bruxismo se alguém presenciar o ranger dos dentes enquanto ela dorme ou quando procura assistência médica ou odontológica com os sintomas já instalados.

A placa miorrelaxante é o tratamento mais recorrente para bruxismo e custa a partir de R$ 2 mil. O aparelho odontológico está disponível no Sistema Unificado de Saúde (SUS) Foto: Fábio Rossi / Agência O Globo
A placa miorrelaxante é o tratamento mais recorrente para bruxismo e custa a partir de R$ 2 mil. O aparelho odontológico está
disponível no Sistema Unificado de Saúde (SUS) Foto: Fábio Rossi / Agência O Globo

Como noticiado no último sábado (3), Marco Feliciano solicitou um reembolso em abril de R$ 157 mil à Câmara dos Deputados para cobrir gastos referentes a um tratamento odontológico. 

Em justificativa apresentada à Câmara, o parlamentar argumentou que precisava corrigir um problema de articulação na mandíbula e fixar coroas e implantes na boca. O tratamento seria decorrente de complicações e dores crônicas associadas ao bruxismo.

Tratamentos incluem placa e botox

O tratamento mais comum é a placa miorrelaxante, um molde de acrílico no formato da arcada dentária do paciente, usada durante o sono para proteger os dentes, a gengiva e os ossos da tensão da mordida.

A placa custa a partir de R$ 2.000 e está disponível no Sistema Único de Saúde.

A toxina botulínica também é usada para amenizar os sintomas do bruxismo. Segundo Daniela, a aplicação em músculos do rosto reduz a potência da contração da musculatura. O método custa a partir de R$ 1.500 e varia conforme a quantidade de toxina a ser aplicada.

Proteína butolínica pode ser usada para o tatamento do bruxismo Foto: Bia Guedes / Agência O Globo
Proteína butolínica pode ser usada para o tatamento do bruxismo Foto: Bia Guedes / Agência O Globo

 

Em estágio avançado da doença, podem ser necessários procedimentos mais invasivos, como os que teriam sido feitos pelo deputado Marcos Feliciano.

— Em casos severos, o bruxismo leva à fratura dos dentes e o paciente pode necessitar de implantes, próteses e coroas. Esse tipo de tratamento é o mais caro e o valor pode chegar a mais de R$ 100 mil — explica Daniela.

Esses procedimentos estão disponíveis em faculdades de odontologia ou cursos de especialização na área de dor ou estética odontológica que prestem atendimento à população.


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