Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense quinta, 26 de setembro de 2019

BRASÍLIA SAÚDA A CHUVA: APÓS 113 DIAS, VOLTA A CHOVER NO DISTRITO FEDERAL

 

BRASÍLIA SAÚDA A CHUVA
 
Chuva volta a cair no DF
 
 
Após 113 dias de seca, brasilienses comemoraram as primeiras precipitações. Previsão é de pancadas isoladas até o fim de semana

 

Emilly Behnke
Thiago Cotrim*

Publicação: 26/09/2019 04:00

Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) registrou 1,2 milímetros de chuva entre 19h e 20h de ontem (Ed Alves/CB/D.A Press)  

Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) registrou 1,2 milímetros de chuva entre 19h e 20h de ontem

 



  

"É graça de Deus uma chuva dessa", disse a cabeleireira Josefa Leite

 



Mesmo desprevenida, Flaviana de Jesus comemorou o fim da estiagem (Emilly Behnke/Esp. CB/D.A Press)  

Mesmo desprevenida, Flaviana de Jesus comemorou o fim da estiagem

 



Depois de 113 dias, a chuva voltou à capital federal. A Primavera trouxe a chuva consigo e as águas caíram em vários pontos do DF ontem. Os pingos trouxeram alívio para quem esperava sua chegada e surpresa para quem foi pego desprevenido na rua.

Quem ouviu de casa quase não acreditou. O funcionário público Carlos Wilke, 33, mora em Águas Claras e conta que começou a escutar os primeiros estalos enquanto assistia à televisão. “Eu não acreditei. Pensei que pudesse ser algum barulho vindo do vizinho de baixo, até que comecei a sentir aquele cheirinho característico de chuva”, disse.

Para quem gosta de chuva, como Josefa Leite, 57, o sentimento foi de alívio. "Estava indo para a igreja quando vi a chuva. Peguei logo o guarda-chuva", disse a moradora da Asa Norte, que não escondeu a alegria em ver o término da seca: "Pelo menos agora, a umidade vai melhorar".

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) registrou oficialmente 1,2 milímetros de chuva no Sudoeste entre 19h e 20h. Mas, segundo o meteorologista Heráclio Alves, o instituto chegou a receber da população avisos de precipitações em Planaltina e Samambaia.

No centro de Brasília, quem estava pronto para enfrentar os pingos insistentes só agradeceu pela volta do tempo chuvoso. É caso de Lieza Santos, 56, que estava com o guarda-chuva em mãos. "Vim visitar minha mãe no Hospital de Base, mas já estava com o guarda-chuva quando começou. Sempre levo na bolsa por causa do Sol forte", disse a moradora do Varjão.

A enfermeira Flaviana de Jesus, 31, não teve a mesma sorte e foi pega desprevenida. A moradora da Asa Sul teve que esperar a chuva dar uma trégua para poder ir para casa. "Fiquei um tempão dentro do shopping esperando a chuva passar. Não estava contando com essa chuvinha. Agora o guarda-chuvas estará sempre na bolsa."

Apesar da surpresa, para ela, a chuva é muito bem-vinda. No seu dia a dia cuidando dos outros, Flaviana conta que vê de perto o efeito da secura na saúde das pessoas, principalmente em relação a doenças respiratórias. "As crianças e os idosos sofrem demais. É um período muito complicado", explicou.

Apesar da empolgação, a chuva só deve se manter até sábado, com possibilidade de trovoadas e pancadas isoladas. Depois disso a previsão é de céu limpo. “Depois do final de semana, o tempo abre novamente porque esse período de início é muito inconstante”, informou Amilton Carvalho, meteorologista do Inmet. A previsão é de que as chuvas só se regularizem a partir da segunda quinzena de outubro.

* Estagiário sob supervisão de Fernando Jordão
 
Jornal Impresso
 

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