Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense segunda, 27 de setembro de 2021

BRASILEIRÃO FEMININO - RAINHA VITÓRIA: GOL DE BICICLETA DA BRASILIENSE LEVA CORINTHIANS AO TRICAMPEONATO
Jornal Impresso
Rainha Victória
 
Corinthians conquista tricampeonato contra o arquirrival Palmeiras com direito a obra-prima de bicicleta assinada pela brasiliense. Timão consolida império na principal competição do país

 

Marcos Paulo Lima

Publicação: 27/09/2021 04:00

A bicicleta cinematográfica de Victória Albuquerque na Neo Química Arena e a celebração das companheiras em uma noite de gala da craque diante do Palmeiras: a brasiliense jogou com as unhas pintadas de preto e branco  (Lucas Figueiredo/CBF)  
A bicicleta cinematográfica de Victória Albuquerque na Neo Química Arena e a celebração das companheiras em uma noite de gala da craque diante do Palmeiras: a brasiliense jogou com as unhas pintadas de preto e branco
 
A torcida do Corinthians teve um fim de semana dos sonhos na história da rivalidade com o Palmeiras. Em 48 horas, o bando de loucos e de loucas festejou vitória por 2 x 1 no sábado pela 22ª rodada da Série A. Ontem, o hospício da Neo Química Arena foi palco do tri do Timão no Brasileirão feminino com uma imponente goleada por 4 x 1 no placar agregado: 1 x 0 mais 3 x 1.
 
O triunfo teve a assinatura de uma brasiliense. Nascida em 14 de março de 1998, Victória Kristine Albuquerque de Miranda tem oficialmente o quinto título com a camisa alvinegra. Campeã brasileira em 2020, repete a dose em 2021. O troféu é mais uma na coleção, que também ostenta um bi no Paulistão e a Libertadores. 
 
Revelada pelo Minas Icesp, Victória desembarcou no Corinthians no início de 2019 para ser coadjuvante. No entanto, ela rapidamente se adaptou ao hospício e virou uma das xodós da Fiel. O sucesso no clube rendeu convocação para a Seleção. 
 
Ontem, Victória Albuquerque pediu papel principal na conquista do título. Depois da vantagem de 1 x 0 construída no Allianz Parque, o Corinthians tinha a vantagem do empate, mas posicionou-se em campo para vencer, golear e dar espetáculo. A velocidade e a ousadia da brasiliense foram trunfos para a consolidação do título em Itaquera. 
 
Depois de uma pressão do Palmeiras no começo, Adriana iniciou a ofensiva do Corinthians aos 18 minutos. Arrancou pela direita, driblou a goleira Jully e, quase sem ângulo, tocou para o gol. Atabalhoada, Augustina empurrou a bola para dentro da própria rede aliverde: 1 x 0. 
 
Elétrica, Adriana voltou a ser decisiva aos 32. Ela recebeu a bola de Yasmin e disparou um míssil no ângulo do Palmeiras para ampliar o placar. Sem poder de reação, o Palmeiras ouvia o técnico Ricardo Belli pedir ao time para colocar a bola no chão, mas as adversárias não deram trégua. 
 
Aos 37 minutos, a brasiliense Victória Albuquerque dominou a bola no peito dentro da grande área e emendou uma bicicleta digna de Rei Pelé ou da Rainha Marta em Itaquera. Certamente eles assinariam a pintura.  O gol foi o 51º de Victória em 66 exibições pelo Corinthians. 
 
Do terceiro gol em diante, o que se viu foi um Palmeiras entregue, louco para o jogo acabar a fim de amenizar o atropelamento em uma finalíssima desequilibrada. Havia expectativa por um duelo mais competitivo depois do empate por 1 x 1 no meio da semana passada pelo Paulistão, mas o Corinthians ignorou as rivais com exibição impecável. Camilinha ainda diminuiu o placar para 3 x 1, mas era tarde. 
 
Pesou contra o Palmeiras, por exemplo, a ausência da artilheira Bia Zaneratto. Autora de 13 gols na competição, a atacante voltou para o futebol chinês depois dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Ela e Chú foram os principais investimentos do clube na temporada. 
 
O Timão teve o melhor ataque da Série A1 do Brasileirão com 64 gols. Chegou à final pela quinta vez consecutiva. Antes do título de ontem, havia ficado com a taça em 2018 e em 2020 e amargado o vice em 2017 e em 2019.
 
O Corinthians voltou a tratar o futebol feminino com dignidade em 2016. Desde então, o clube se transformou em uma das potências do país. Além dos três Brasileiros, ganhou duas Libertadores (2017 e 2019), uma Copa do Brasil (2016) e dois Paulistas (2019 e 2020).  
 
Agora, o Corinthians foca no Paulistão e na Libertadores. As meninas terão pela frente na fase de grupos San Lorenzo (Argentina), Nacional (Uruguai) e Sol de América ou Capiatá (Paraguai) na competição continental.


“Estou muito feliz, espero sentir isso mais vezes com a camisa do Corinthians. ão sou de fazer gols como esse, mas como se diz na Zona Leste, foi uma mini bike para o tricampeonato”
 
 
Victória Albuquerque, meia do Timão

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