Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Estadão quinta, 02 de dezembro de 2021

BRASILEIRÃO - ATLÉTICO-MG VISITA BAHIA PAR SOLTAR O GRITO DE CAMPEÃO BRASILEIRO APÓS 50 ANOS

Atlético-MG visita Bahia para soltar o grito de 'campeão' brasileiro após 50 anos

Time do técnico Cuca só precisa vencer o rival nordestino na Arena Fonte Nova para não ser mais alcançado pelo Flamengo

Fábio Hecico, O Estado de S.Paulo

02 de dezembro de 2021 | 05h00

O maior jejum de títulos de um gigante do País na história do Brasileirão pode chegar ao fim nesta quinta-feira. Às 18 horas, na Arena Fonte Nova, em Salvador, o Atlético-MG depende apenas de suas forças para soltar o grito de campeão nacional entalado há quase 50 anos. Superando o Bahia, os comandados de Cuca não poderão mais ser alcançados pelo Flamengo, segundo colocado.

"O grito de campeão será solto na hora certa", vem pregando o técnico Cuca já faz algumas rodadas. O cuidado em cantar vitória antes da hora do treinador já não é seguido pelo torcedor, que fez a festa na virada sobre o Fluminense, por 2 a 1, no domingo. Até os jogadores comemoraram, alguns ainda tímidos. Mas boa parte de maneira efusiva, indo para a galera. Restam 17 dias para a conquista de 1971 completar 50 anos e muitos querem festejar pela primeira vez a conquista do Brasileirão. 

 
 
Hulk, atacante do Atlético
Atlético-MG visita Bahia para soltar o grito de 'campeão' brasileiro após 50 anos. Foto: Pedro Souza/Atlético
 

Será a terceira vez o Atlético-MG terá chance de conquista, mas a primeira que pisará no gramado dependendo de suas forças para erguer a taça. Nas outras oportunidades, fez seu papel, mas o Flamengo também ganhou, adiando a definição. Cuca calculava 75 pontos e teve de refazer as contas. Subiu a meta para 77 e mesmo assim não deu. Invicto faz sete rodadas, o time está com 78 e precisa de apenas mais dois. A ordem é definir já em Salvador.   

"Números de uma equipe que sabe o que quer no campeonato, buscando o nosso objetivo maior, que é o título. Quebramos o recorde de vitórias seguidas em casa, com 15, e isso também é para entrar para a história dos pontos corridos", afirma o lateral-direito Mariano. "Poucas equipes fizeram isso em um campeonato tão difícil como o Brasileirão, é gratificante e espero buscar nossa meta neste jogo."

Principal jogador do líder, o atacante Hulk tentará dar mais um passo para escrever seu nome na história do clube mineiro. Com 17 gols, ele luta para fechar na artilharia do Brasileirão. É o principal goleador da competição e pode ser o sétimo jogador do Atlético-MG a conseguir o feito.

Dadá Maravilha foi artilheiro e autor do gol do título em 1971. Foram 15 bolas na rede na época. No ano seguinte anotou 17 vezes. Depois veio Reinaldo, homenageado por Hulk no jogo passado. O centroavante brilhou em 1977 com 28 gols.

Após um período sem "goleadores" no Nacional, o Atlético-MG viu Renaldo se destacar em 1996 ao balançar as redes 16 vezes. Três anos mais tarde, no vice-campeonato de 1999, Guilherme foi "o cara" do time com impressionantes 28 bolas nas redes. Depois ainda vieram Diego Tardelli em 2009 (16 gols) e Fred em 2016 (14). Apenas Dadá teve a honraria de taça e artilharia. 

Hulk espera repetir o ídolo atleticano para ser eternizado em Belo Horizonte. "Hoje eu sou mais um torcedor atleticano e não medirei esforços para fazer de tudo pelo clube que amparou a mim e a minha família", faz juras de amor. Como será necessário ao menos um gol para a taça vir de maneira antecipada, o astro espera seguir o faro artilheiro dos últimos jogos. Ele anotou cinco vezes nas últimas partidas.

Sem falar em festa, pregando respeito e prevendo batalha com um rival ameaçado de queda, Cuca terá de mexer na escalação, pois alguns jogadores forçaram o terceiro amarelo para estarem "na comemoração" de domingo, diante do Red Bull Bragantino: Jair, Allan e Diego Costa cumprem suspensão. E Réver não joga por causa de lesão. Tchê Tchê, Nacho González e Vargas devem ser os escolhidos, com a manutenção de Nathan e Junior Alonso na defesa.

DESESPERO

O Bahia vem de derrota em confronto direto contra a queda com o Atlético-GO, por 2 a 1, e precisa de recuperação para deixar a zona de queda. Está com 40 pontos e apenas com um triunfo deixa o 17° lugar.

Desde que o técnico Guto Ferreira assumiu, foram seis jogos em Salvador e nenhuma derrota. Mas o time ainda lamenta o 0 a 0 com o Cuiabá que está custando a presença no Z-4. O treinador pede coragem a seus jogadores em discurso que "é possível" superar o líder e voltar a respirar na luta contra o vexame da queda.

O clube colocou ingressos a R$ 10,00 para ter um bom público nas arquibancadas apoiando o time neste momento delicado. A casa deve estar cheia. O pedido dos dirigentes e de Guto Ferreira é que o apoio seja durante os 90 minutos.

Juninho Capixaba, expulso na rodada passada, será desfalque. Rossi e Ronaldo disputam a vaga, enquanto na defesa, Gustavo Henrique deve herdar a vaga de Luiz Otávio, com dores no joelho. 

FICHA TÉCNICA

BAHIA - Danilo Fernandes; Nino Paraíba, Conti, Gustavo Henrique e Matheus Bahia; Patrick de Lucca, Mugni e Rodriguinho; Rossi (Ronaldo), Raí Nascimento e Gilberto. Técnico: Guto Ferreira. 

ATLÉTICO-MG - Everson; Mariano, Nathan Silva, Junior Alonso e Guilherme Arana; Tchê Tchê, Nacho Fernández e Zaracho; Hulk, Eduardo Vargas e Keno. Técnico: Cuca.

ÁRBITRO - Flávio Rodrigues Guerra (SP).

HORÁRIO - 18 horas.

LOCAL - Arena Fonte Nova, em Salvador.


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