A estreia do Fluminense no Campeonato Brasileiro foi cercada de pontos altos e pontos baixos. No empate em 2 a 2 no Maracanã, frente ao Red Bull Bragantino, o Tricolor mostrou valências em relação aos últimos jogos ao ter um volume de jogo ofensivo bem maior, no entanto, os gols sofridos evidenciaram o ponto fraco desta temporada: a defesa.
Desde a saída de Nino para o Zenit, da Rússia, o Fluminense perdeu o seu melhor zagueiro. O Tricolor até trouxe um reforço para o sistema defensivo, Antônio Carlos, que teve minutos na equipe alternativa durante o Estadual, mas que, no time titular, não desempenhou em um nível que o alçasse ao posto de substituto de Nino.
No entanto, com ou sem Martinelli na linha de zaga, o sistema defensivo do Fluminense tem se mostrado bastante vulnerável nesta temporada. Em 10 jogos da equipe titular nesta temporada, o Flu sofreu sete gols. Desses sete, seis gols foram em jogadas de bola aérea.
Contra o Bragantino, os dois gols sofridos pelo Fluminense em um espaço de sete minutos, foram originados de cruzamento na área. Na coletiva de imprensa, o técnico Fernando Diniz disse não acreditar que a vulnerabilidade da equipe seja por conta da falta de zagueiros, mas assumiu que ter um homem da posição poderia ter evitado o pior. Com Martinelli e Felipe Melo como dupla de zaga, a média de altura do miolo defensivo tricolor é de 1,81m.
O fato é que, desde a saída de Nino, o Fluminense tem a sua defesa como posição carente. No entanto, Fernando Diniz terá que buscar soluções dentro do próprio elenco, já que a janela de transferências abre apenas no mês de julho. O retorno de Manoel parece estar próximo de acontecer e pode ser um trunfo do técnico para voltar a ter um zagueiro, de fato, na posição, já na próxima rodada, contra o Bahia, fora de casa, na terça-feira, dia 16.
Na janela de julho, o Fluminense precisará atacar o mercado para buscar a contratação de, pelo menos, um zagueiro para preencher a lacuna deixada por Nino e que nenhum jogador conseguiu suprir de forma que traga segurança para equipe, principalmente se o objetivo do clube é brigar por todas as competições até dezembro.