Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo domingo, 21 de abril de 2024

BRASILEIRÃO 2024: FLUMINENSE BATE O VASCO - 2 X 1

 

Por 
João Pedro Fragoso
 — Rio de Janeiro

 

A vitória do Fluminense por 2 a 1 no clássico contra o Vasco encerrou o jejum histórico vivido pelo tricolor que já durava 13 partidas sem vencer os rivais do Rio de Janeiro. Além de celebrado pelos torcedores, o fato também foi comemorado pelo técnico Fernando Diniz, que não escondeu a insatisfação com os comentários em relação à marca. De acordo com o treinador, algumas pessoas de fora do clube reverberavam esse fato para "criar caos".

— É sempre bom ganhar, quebrou os 13 clássicos sem vencer. Essa notícia não dava pra ficar. Muita gente vai ficar triste, não vai dar pra criar caos. Até recapitulando, muito clássico que a gente deixou de ganhar na conta foi por causa da Libertadores, da Recopa. Se tivesse um outro jogo, a gente teria que poupar e poderia ser que não ganhasse. As pessoas gostam de colocar tudo na mesma conta. Vamos ver qual vai ser o próximo assunto para polemizar — disse Diniz após a partida.

Segundo Diniz, muitos jogadores do time, principalmente os mais jovens, acabam sendo afetados pelos comentários e críticas externas. Dessa forma, o treinador não esconde o alívio em conquistar uma importante vitória no clássico e também com uma boa atuação.

— Acredito que a gente não é nunca impermeável às coisas de fora, do nosso torcedor, com o advento dos últimos 20 anos das redes sociais, o tanto de gente que omite a opinião. Os jogadores, principalmente os mais jovens, consomem muito esse estardalhaço que é feito fora do nosso ambiente interno. E nunca é positivo. Até quando elogia muito, tem uma negativa. Acho que o time soube trabalhar em relação a isso. A coisa melhor desse clássico é a alegria que traz pro torcedor, além de ganhar e subir na tabela de classificação, que é o objetivo principal — falou o treinador.

— Em termos de ambiente, é a alegria do torcedor e, como você disse, de ganhar jogando bem. A gente cometeu erros, tem que melhorar, muita coisa para ajustar. Mas a equipe fez uma boa partida, principalmente no que diz respeito à criação — detalhou.

Mas apesar do Fluminense ter tido uma boa atuação, alguns pontos ligam o sinal de alerta na equipe. Entre eles, o principal é o fato do time ter sofrido mais um gol de bola parada, como foi contra o Colo Colo e contra o Bragantino. Diniz, por sua vez, admitiu que a equipe vem pecando nesse quesito.

Além da bola parada, o Fluminense enfrenta nítida dificuldade na zaga. Sem Nino, vendido na intertemporada, o tricolor só tem Felipe Melo como titular absoluto. Ainda assim, aos 40 anos, o defensor convive com uma série de problemas físicos que o impossibilitam de ter uma sequência de jogos e de atuar ao longo dos 90 minutos da partida.

Outro fator que preocupa é o escolhido para ser a dupla de Felipe Melo. Outrora Martinelli foi improvisado. No clássico, Manoel foi o escolhido e foi bem. No entanto, Felipe Melo precisou ser substituído no intervalo e Antônio Carlos, que entrou, teve péssima atuação. Sem confiança, o zagueiro acumulou erros que quase geraram o empate do Vasco. Num deles, Rayan perdeu de cara para Fábio. No outro, Vegetti marcou, mas o gol foi anulado por milímetros.


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