Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo segunda, 23 de outubro de 2023

BRASILEIRÃO 2023: FLAMENGO VENCE VASCO EM JOGO EQUILIBRADO

 

Por 
Vitor Seta

 

Há apenas quatro meses, o Flamengo goleava um combalido Vasco por 4 a 1 num Clássico dos Milhões que marcava a distância entre os rivais naquele momento. Ontem, no Maracanã, as coisas mudaram para quem gosta do futebol carioca bem jogado. Sob olhares de 64.524 pagantes — maior público do Brasileirão até aqui —, os dois voltaram a se enfrentar, agora em jogo equilibrado, movimentado e emocionante, à altura dos milhões de torcedores que dão nome à partida e que podem projetar futuros imediatos mais otimistas nesta reta final de campeonato. Melhor para o rubro-negro, que foi mais eficiente e voltou a vencer, desta vez por 1 a 0, com gol de Gerson.

No segundo jogo de Tite, a segunda vitória. O Flamengo voltou a mostrar o esboço de sua nova identidade: um time equilibrado, com ações mais cuidadosas e que sabe interpretar os espaços e transformá-los em lances de mais perigo no ataque.

Técnicos de Vasco e Flamengo, Ramón Díaz e Tite se cumprimentam antes do jogo — Foto: Guito Moreto
Técnicos de Vasco e Flamengo, Ramón Díaz e Tite se cumprimentam antes do jogo — Foto: Guito Moreto
 
Autor do gol, Gerson já vinha sendo nome importante. Seus combates no meio e sua verticalidade na saída de bola foram o ponto de origem de várias jogadas perigosas do rubro-negro.

Com a renovação por três anos encaminhada com o Flamengo, Bruno Henrique ajudou a tumultuar a defesa cruz-maltina na etapa inicial. Fez boa dupla com Arrascaeta, em seu primeiro jogo como titular sob Tite.

Gabi, Gerson e Luiz Araújo comemoram o gol do Flamengo — Foto: Guito Moreto
Gabi, Gerson e Luiz Araújo comemoram o gol do Flamengo — Foto: Guito Moreto

 

Chances cruz-maltinas

 

Com o resultado, o Flamengo chegou aos 50 pontos. Está firme na vaga direta na Libertadores, posta como objetivo por Tite. Mas, a nove pontos do líder Botafogo, ainda se permite sonhar com a chance de título. O time volta a campo na quarta-feira, contra o Grêmio, em Porto Alegre.

— A gente tem que ir a cada jogo como se fosse uma final. Neste clube, a gente não tem que brigar por Libertadores, tem que lutar pelo título. Nós sabemos que estamos em uma situação muito difícil. Mas temos que lutar até o fim — disse Arrascaeta.

Para o Vasco, o resultado é frustrante, uma vez que o cruz-maltino criou mais — foram 17 finalizações contra dez (sete a cinco nas que foram ao gol) — e chegou perto de abrir o placar em mais de uma oportunidade antes de ter as redes balançadas. Mas volta a mostrar que a competitividade desse time dá toda a condição para a fuga do rebaixamento.

Ontem, o time teve outra boa partida de Payet, solto e criativo pelo meio, alternando com Paulinho, que por vezes caiu pelas pontas. O francês encontrou Vegetti em lance de perigo no primeiro tempo. Pec também perdeu boa oportunidade.

Vegetti pede passe de Paulinho durante o clássico — Foto: Leandro Amorim/Vasco
Vegetti pede passe de Paulinho durante o clássico — Foto: Leandro Amorim/Vasco

A preocupação da tarde ficou por conta do novo sufoco nos minutos finais do primeiro tempo, como ocorre em várias partidas. O Flamengo dominou aquele momento do jogo, e só não saiu na frente com Fabrício Bruno porque Léo Jardim fez dois milagres, um desviando cabeçada para o travessão e outro tirando chute rasteiro no cantinho.

No segundo tempo, o time cresceu e se mostrou mais inteiro fisicamente que o rival, criando várias oportunidades, mas sem conseguir concluir bem. Acabou sofrendo o gol. Vegetti voltou a ter chance, a melhor do Vasco no jogo, mas viu Rossi fazer grande defesa ao mergulhar para cabecear cruzamento de Lucas Piton.

—No melhor momento do Vasco, saiu o gol do Flamengo. E isso gera desgaste aos jogadores, porque não conseguimos concretizar as chances. Esperamos chegar até o fim com essa intensidade — resumiu após a partida o técnico cruz-maltino Ramón Díaz, confiante nos frutos do seu trabalho.


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