Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Estadão segunda, 15 de maio de 2023

BRASILEIRÃO 2023: CORINTHIANS SEGURA EMPATE COM SÃO PAULO

 

Corinthians segura empate com São Paulo e mantém tabu em jogo com arbitragem polêmica

 

CORINTHIANS ENFRENTA SAO PAULO NO ESTADIO ARENA CORINTHIANS EM JOGO VALIDO PELO CAMPEONATO BRASILEIRO - FOTO ALEX SILVA / ESTADAO. Foto: Alex Silva/ Estadão

Foto: Alex Silva/ Estadão

 

Por Marcos Antomil

14/05/2023 | 18h03Atualização: 14/05/2023 | 19h47

Partida na Neo Química Arena pelo Brasileirão também ficou marcada por cantos homofóbicos que interromperam o clássico por alguns minutos

 

Corinthians conseguiu segurar o ímpeto do São Paulo neste domingo e manteve o tabu de nunca haver perdido para o rival na Neo Química Arena. Pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro, o placar ficou empatado em 1 a 1 em um jogo marcado por decisões polêmicas da arbitragem e a interrupção da partida por alguns minutos por causa de cantos homofóbicos.

Com o resultado chega a três jogos sem vencer em seus domínios e deixa a torcida preocupada pelo baixo desempenho. O time soma o quinto ponto no Brasileirão e segue na luta contra a zona de rebaixamento. Já o São Paulo chega a nove pontos e perde a chance de encostar nos líderes.

Para um time em crise, especialmente no futebol brasileiro, um clássico pode ser um divisor de águas para o bem ou para o mal. Apesar de jogar diante de seus torcedores, o Corinthians começou o duelo com o São Paulo da pior forma possível. Logo aos 14 minutos, Michel Araújo abriu o placar em bela jogada de transição, com passes de pé em pé até chegar na área para o uruguaio finalizar e inaugurar o marcador. Calleri também deixou o seu no primeiro tempo, mas o gol foi anulado por falta em Fagner, causando protesto dos jogadores são-paulinos.

Pressionado e saindo atrás no placar pelo quinto jogo consecutivo, o Corinthians não conseguia se encontrar em campo. O jogo ficou travado fisicamente com disputas mais físicas levando a arbitragem a distribuir cartões. Na bola parada, o lado alvinegro tentava se aproximar da meta rival, tendo Gil como alvo para os cabeceios.

Nos acréscimos, alívio para os donos da casa. Wesley desafiou Rafinha na grande área, foi levemente empurrado e a arbitragem assinalou pênalti, bastante contestado pelo time do São Paulo. Na cobrança, Róger Guedes balançou as redes e deixou tudo igual. Autor do gol tricolor, Michel Araújo saiu de campo na etapa inicial com fortes críticas à arbitragem e disse que o Corinthians estava atuando com 12 jogadores.

 

Róger Guedes comemora gol de empate do Corinthians em Itaquera.

 

Róger Guedes comemora gol de empate do Corinthians em Itaquera. Foto: Alex Silva/ Estadão

No segundo tempo, o jogo caiu de intensidade, ficou mais equilibrado e as chances de gol se tornaram mais escassas. Ao longo do clássico, repetidas vezes foram ouvidos cantos homofóbicos vindos da torcida alvinegra. A insistência fez o árbitro paralisar o jogo por poucos minutos e um aviso foi colocado no telão do estádio pedindo o fim dos cantos discriminatórios. O volume das ofensas aumentou, mas o duelo foi retomado mesmo assim.

Depois dos 30 minutos, o São Paulo conseguiu se impor mais no clássico e fez o Corinthians recuar. Os visitantes exploravam a posse de bola como mecanismo para se recolocar na dianteira, mas a falta de velocidade atrapalhava a definição das jogadas. Luxemburgo, promoveu alterações e deu oportunidade aos jovens do elenco para tentar dar nova energia ao time. Adson chegou perto de fazer o gol da vitória, mas a igualdade persistiu no placar. Ao final, a torcida corintiana repetiu protesto contra o presidente Duílio Monteiro Alves.

 

No meio de semana, os rivais têm compromissos pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Na quarta-feira, às 20h, o São Paulo entra em campo na Ilha do Retiro para enfrentar o Sport. Mais tarde, às 21h30, o Corinthians pega o Atlético-MG, no Mineirão.

CORINTHIANS x SÃO PAULO - FICHA TÉCNICA

  • CORINTHIANS: Cássio; Fagner, Gil, Murillo e Matheus Bidu; Fausto Vera, Maycon (Roni) e Giuliano (Matheus Araújo); Wesley (Adson), Róger Guedes e Yuri Alberto (Felipe Augusto). Técnico: Vanderlei Luxemburgo.
  • SÃO PAULO: Rafael; Rafinha, Arboleda, Beraldo e Caio Paulista; Pablo Maia, Gabriel Neves (Luan), Michel Araújo (Marcos Paulo) e Wellington Rato (Alisson); Luciano (Rodriguinho) e Calleri (Juan). Técnico: Dorival Júnior.
  • GOLS: Michel Araújo, aos 14; Róger Guedes, aos 50 minutos do primeiro tempo.
  • ÁRBITRO: Bruno Arleu de Araújo (Fifa-RJ).
  • CARTÕES AMARELOS: Fagner, Gil, Beraldo, Rafinha, Luciano e Caio Paulista.
  • PÚBLICO: 41.434 torcedores.
  • RENDA: R$ 2.606.268,00
  • LOCAL: Neo Química Arena.

 


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