Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Estadão quarta, 12 de dezembro de 2018

BRASIL DEVE REGISTRAR SAFRA RECORDE DE GRÃOS NO ANO QUE VEM

 

rasil deve registrar safra recorde de grãos no ano que vem, projeta Conab

Cenário mais favorável para o clima e dinâmica de preços, que fez produtores aumentarem área plantada,devem levar a produção à marca de 238,41 milhões de toneladas, mais do que a safra 2016/2017, que ajudou a impulsionar o PIB 

Vinicius Neder, O Estado de S.Paulo

12 Dezembro 2018 | 05h00

 

RIO - O agronegócio brasileiro pode registrar no ano que vem a maior safra da história, com uma produção de 238,41 milhões de toneladas de grãos. Se confirmada a previsão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgada nesta terça-feira, a próxima safra vai superar a de 2016/2017, quando se registrou um recorde de produção de 237,67 milhões, que salvou o crescimento do País. 

 A última supersafra fez o setor agropecuário crescer 12,5% em 2017, sendo responsável por 70% do aumento de 1% do PIB (Produto Interno Bruto) registrado naquele ano. Uma safra recorde no ano que vem, portanto, também tem o potencial de turbinar o PIB de 2019.
 
 
Soja
Próxima safra vai superar a de 2016/2017, quando se registrou um recorde de produção de 237,67 milhões Foto: Dida Sampaio/Estadão
 

As projeções da Conab estão baseadas no cenário para o clima e na dinâmica de preços. O desempenho das cotações de algodão e soja, por exemplo, fizeram os produtores investirem mais na lavoura e aumentarem a área plantada. 

As chuvas da primavera vieram intensas, entre outubro e novembro, antecipando o plantio da soja e criando uma boa perspectiva para a segunda safra de milho. “Em todas as áreas do Brasil deu para antecipar o plantio da soja e começar a safra antes”, disse o coordenador de produção agrícola da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Alan Malinski.

O quadro é mais favorável do que na safra de 2018, pois as chuvas na primavera de 2017 demoraram e foram menos intensas. Como resultado, o plantio da soja foi atrasado e, em alguns casos, os produtores foram obrigados a replantar. 

Diante da nova projeção para a safra do ano que vem, a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag) prevê que as exportações também poderão atingir o recorde, na casa de US$ 100 bilhões. “O câmbio está mais favorável para os produtores do que em 2013, ano em que as exportações atingiram a maior marca”, disse o diretor-executivo da Abag, Luiz Cornacchioni. 

A expectativa, segundo ele, é de que a disputa comercial entre Estados Unidos e China pode favorecer os produtores brasileiros de soja no curto prazo, com elevação de preços e exportações. Mas essa brecha pode se fechar em pouco tempo. “Uma guerra comercial entre esses dois países não é boa para ninguém. Se ela se prolongar e se refletir no crescimento mundial, todo mundo perde”, disse o diretor da Abag. 

Malinski, da CNA, lembrou ainda que disputa comercial favorece a produção de soja, mas nem tanto a de milho. Por causa da disputa com os americanos, os chineses já estão comprando mais soja do Brasil, elevando os preços. Como reação, os produtores americanos tendem a produzir mais milho no lugar de soja, competindo por mercado com as exportações brasileiras, explicou o especialista.

Estatísticas

Ontem, o IBGE também melhorou sua projeção para a produção agrícola em 2019. Os dados do IBGE são diferentes dos da Conab, por conta de metodologia e pela forma como coletam as informações. O IBGE projeta produção de 231,1 milhões de toneladas no próximo ano, alta de 1,7% ante 2018, ainda abaixo do recorde de 240,6 milhões de toneladas, em 2017. “Se o clima favorecer, a gente pode chegar bem próximo da safra de 2017. Isso vai depender muito do clima”, disse o responsável pelo levantamento do IBGE, Carlos Alfredo Guedes. 

Os dados de novembro do IBGE divulgados ontem também confirmaram que o Brasil fechará 2018 com a maior safra de café da história, totalizando uma produção de 3,6 milhões de toneladas, ou 59,6 milhões de sacas de 60 quilos. 

Como a produção de café ocorre conforme uma sazonalidade bienal – a colheita é forte ano, sim, ano, não –, essa cultura não deverá ter destaque na safra de 2019.

Segundo Guedes, o clima ajudou a produção de café na safra deste ano. O café do tipo arábica deverá fechar o ano com 2,7 milhões de toneladas produzidas, alta de 28,2% ante 2017. Já o café canéphora terá produção de 888,6 mil toneladas, alta de 30,4% ante 2017. 


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