Daniel Bramatti, Alessandra Monnerat, Caio Sartori e Cecília do Lago, O Estado de S.Paulo
11 Setembro 2018 | 19h52
Atualizado 12 Setembro 2018 | 00h13
Jair Bolsonaro (PSL) subiu quatro pontos porcentuais na primeira pesquisa nacional do Ibope feita depois de o candidato ter sido esfaqueado em um ato de campanha. Ele tem agora 26% das intenções de voto. Disputam o segundo lugar, embolados, Ciro Gomes(PDT, 11%), Marina Silva (Rede, 9%), Geraldo Alckmin (PSDB, 9%) e Fernando Haddad(PT, 8%).
Na pesquisa divulgada há uma semana, antes do ataque, Bolsonaro tinha 22% das preferências. Ele foi ferido na quinta-feira passada, enquanto participava de uma agenda eleitoral em Juiz de Fora (MG). Os entrevistadores do Ibope foram a campo entre o sábado e a segunda-feira, período que coincidiu com um aumento expressivo da exposição do candidato do PSL nos meios de comunicação.
Além do crescimento das intenções de voto, ele teve um recuo na taxa de rejeição. A parcela do eleitorado que não votaria de jeito nenhum em Bolsonaro passou de 44% para 41%. O candidato do PSL continua, porém, líder disparado no ranking dos candidatos rejeitados.
Nesse quesito, a taxa de Marina oscilou dois pontos para baixo, de 26% para 24%. A rejeição a Ciro caiu três pontos, de 20% para 17%. Haddad se manteve em 23%. A taxa de Alckmin teve queda de três pontos porcentuais, de 22% para 19%.