O império dos cornos é o paraíso dos homens ricos, poderosos e “fuderosos” (com a devida vênia). Quanto mais dinheiro eles tem, mais se interessam por mulheres burras, mas belas, cujos filhos “são políticos ou tarados” (viva Juca Chaves!).
Insinuantes e de beleza chocante, mesmo à base de silicone, botox, ou bisturi, a beleza marmórea das mulheres “plastificadas”, para certos homens, compensa o custo-benefício.
O avanço da cirurgia plástica faz da estética do corpo um milagre. É uma pena que, para melhorar a beleza da alma e do caráter, não exista plástica, cadeia ou escola rígida que dê jeito. Ladrão nasce, cresce e morre sendo ladrão.
O mau-caratismo é uma doença crônica, que se manifesta logo cedo. Não tem cura. E fascina aqueles que recebem as migalhas do poder.
Há aqueles que metem a mão na massa, se locupletam com o dinheiro público e se dão bem. Outros não tem a mesma sorte. Passam a vida bajulando os peixões, e, como sardinhas, pagam o pato, na hora “h”, por tudo de mal feito que os grandes praticam. Só recebem as migalhas e a fama de maus.
Os mais fracos são usados como “boi de piranha”, nas roubalheiras e falcatruas praticadas pelos poderosos.
Ver as sardinhas pagarem o pato pela desonestidade dos tubarões, é revoltante. São atos criminosos, que adoecem as pessoas providas de sentimento humano.
Pois bem. Completando a salada, juntei “alhos com bugalhos”, só pra contrariar os que se consideram “certinhos”.
Somente os iguais aceitam a maldade que está sendo praticada nas imorais CPIs, mostradas na mídia.
Enquanto os grandes se banqueteiam com lagosta e caviar, regados a vinhos caríssimos, gargalhando, como se estivessem assistindo ao desenrolar da comédia humana, os peixes miúdos são humilhados, tendo a saúde e a família abaladas
Os “Andersons” da vida representam o boi de piranha da expressão popular brasileira. Os inocentes pagam pelos pecadores, que assistem de camarote à comédia humana.
“Boi de piranha” é uma expressão popular brasileira, usada para se referir a um indivíduo que é escolhido para levar a culpa pelo erro de um grupo todo, envolvido em tramoia. É usada quando alguém leva sozinho a culpa de um infortúnio.”
Alguém é sempre o “boi de piranha”, quando há uma situação de conflito no alto escalão da política do nosso País.
Segundo o professor Ari Riboldi, “o boi de piranha é aquele que se submete ou é submetido a um sacrifício, para livrar outra pessoa de uma dificuldade ou da culpa”.
No seu livro O Bode Expiatório, o professor conta que a expressão surgiu da antiga necessidade de atravessar o gado em rio com piranhas. O boiadeiro deveria escolher um animal velho ou mais fraco, feri-lo e colocá-lo na água em local acima ou abaixo do ponto de travessia. O sangue atraía as piranhas, que, rapidamente, devoravam o boi que sangrava.
Enquanto as piranhas devoravam o boi escolhido, os demais passavam pelo rio e seguiam a caminhada sem dificuldade e com êxito total.
É o que o Brasil está assistindo agora, estarrecido, na desastrosa CPI, que a mídia tem mostrado. Uma vergonhosa desumanidade.
Os corifeus do mal estão provocando choques anafiláticos no organismo social do nosso país.
Falta ao sistema político atual a moral social, que norteava os antigos governantes como Getúlio Dorneles Vargas e Juscelino Kubitschek, presidente do Brasil de 1951 a 1956, e responsável pela construção da nova capital, Brasília – DF.
O boi de piranha sempre existiu, inclusive na política brasileira.
Caixinha, Obrigado – Juca Chaves – Gravação de 1960