Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense sábado, 09 de janeiro de 2021

BETHÂNIA FIALIZA DISCO NOVO

Jornal Impresso

 

Bethânia finaliza disco novo
 
Além de canções inéditas, cantora inclui no repertório sucessos como A flor encarnada, de Adriana Calcanhotto; e o clássico Evidências, de José Augusto e Paulo Sérgio Valle

 

» Irlam Rocha Lima

Publicação: 09/01/2021 04:00

Maria Bethânia regrava Bar da noite, de Bidu Reis e Haroldo Barbosa, sucesso de 1953 (Vera Donato/Divulgação)  

Maria Bethânia regrava Bar da noite, de Bidu Reis e Haroldo Barbosa, sucesso de 1953

 

 
Por seis meses, Maria Bethânia ficou isolada em casa, no Rio de Janeiro, se protegendo dos problemas relacionados com a covid-19, até que no mês de setembro decidiu entrar em estúdio para gravar um novo disco, que inclui músicas inéditas. O álbum, gravado durante três semanas, será lançado no próximo mês, pela Biscoito Fino — ainda sem nome e repertório fechado. Mas do show Claros breus, ela escolheu A flor encarnada (Adriana Calcanhotto), Luminosidade (Chico César) e Evidências (José Augusto e Paulo Sérgio Valle), que se tornou um clássico sertanejo, na interpretação de Chitãozinho e Xororó. Outra regravação é a de Bar da noite (Bidu Reis e Haroldo Barbosa), de 1953 — que Bethânia foi buscar no baú da MPB.
 
Entre as inéditas, a única anunciada até agora foi 2 de junho, também de Calcanhotto. Na letra, ela mostra sua revolta contra a tragédia de Miguel Otávio, o menino pernambucano morto aos 5 anos, ao cair do 9º andar de um prédio de luxo em Recife — caso que mobilizou o Brasil e foi usado como exemplo de “racismo sistêmico” em documento da Organização das Nações Unidas (ONU). Tim Bernardes, compositor paulistano, por quem a cantora tem admiração, também terá música gravada. Nos acompanhamentos estão Jorge Helder (baixo), João Camarero (violão) e Zé Manoel (piano). O maestro baiano Letieres Leite participou da concepção do CD.
 
Fevereiros
 
Antes do lançamento do novo álbum de Bethânia, chega ao mercado o DVD com o registro de Fevereiros, documentário dirigido por Márcio Debelilan, mostra vitória da Mangueira, no carnaval de 2016, com o enredo Maria Bethânia — A Menina os Olhos de Oyá, e a participação da cantora na festa de Nossa Senhora da Purificação em Santo Amaro, sua terra natal. O longa-metragem traz também depoimentos de Caetano Veloso, Mabel Veloso — irmãos da homenageada — Chico Buarque, Leonardo Pereira (carnavalesco da escola carioca), da porta-bandeira Squel Jorgea, do babalorixá Pai Gilson e do historiador Luiz Antônio Simas.
 
“Acompanhei a preparação da escola desde a criação das alegorias até o desfile na Marquês de Sapucaí. Em Santo Amaro, onde estive por duas vezes, descobri o universo que inspirou o enredo e percebi a conexão entre as tradições do Recôncavo Baiano e o surgimento do samba carioca. O filme sai em defesa da tolerância, ao mostrar Maria Bethânia, filha de Iansã, criada nas novenas da Igreja de Nossa Senhora da Purificação”, relata Debellian. Ao ser exibido nos cinemas, o documentário foi um dos mais assistidos em 2019.

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