Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo terça, 23 de abril de 2019

BELGA BRASSERIE

 

Crítica: Belga Brasserie, uma pequena viagem à Bélgica no Centro

Restaurante tem festival de mexilhões e outras agradáveis surpresa
 
 
Festival Moules-Frites aos sábados: 4 tipos de molhos Foto: Divulgação
Festival Moules-Frites aos sábados: 4 tipos de molhos Foto: Divulgação
 
 
 

Não fossem as cervejas belgas, pouco teríamos da mesa desse país no Rio. Isso sem falar, claro, de chocolates e gaufres, um primo gorducho do waffle, que volta e meia dá o ar da sua graça em alguns cardápios e em lojas especializadas. Mas restaurante belga mesmo, não tínhamos. E aqui falo no passado, porque, não faz muito tempo, abriu um no Centro, na Rua Andradas. Funciona no térreo de uma bela construção de 1927, restaurada e adaptada para acolher o Belga Hotel, um achado. Tocado por belgas, tem no térreo uma brasserie que abre para o café, almoço e happy hour, com menu de tapas para acompanhar as cervejas chamdo bapas (beer+tapas). Aos sábado, o quadro-negro na porta anuncia: é dia de festival de moules & frites. Não é ótimo?

Belga Brasserie, uma pequena viagem à Bélgica no Centro Foto: Divulgação
Belga Brasserie, uma pequena viagem à Bélgica no Centro Foto: Divulgação

São quatro versões de mexilhões, que chegam em caçarolas de ferro fumegantes escoltadas por fritas douradas e maionese do chef. A “nature”, só no caldo de vegetais, custa R$ 73, e a moules à l’ail, no alho, R$ 77, mesmo preço das outras duas versões, nas quais mergulhamos de cabeça: Blanche, turbinada com cerveja, e Au vin, com vinho branco no caldo, que trazia aipo, abobrinha, cebola... Tomamos até o fim, de conchinhas.

Entre os “hooffdgerechten”, os pratos principais (ufa), tem espaguete com creme fumê de camarão e camarões frescos (R$ 53) e o clássico poulet sauce archiduc, peito de frango no molho cremoso de cebola com páprica, prato que provei em Bruges, entre muitos copos de cervejas. Não fosse a “belgischecocolademousse”, que mandou uma glicose para dentro, teria deixado o restaurante que conheci na viagem trocando as pernas. E com risco de sumir nos canais. No Centro, que tem a mesma sobremesa (R$ 26), não foi diferente. Só faltaram os canais.


Escreva seu comentário

Busca


Leitores on-line

Carregando

Arquivos


Colunistas e assuntos


Parceiros