Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo sábado, 25 de janeiro de 2020

BATATA FRITA: DICAS PARA PREPARÁ-LA EM CASA

 

As definições de batata frita foram atualizadas: chefs usam limão caipira, raspinha de atum e até urucum para reeditar o clássico que todo mundo ama

Aprenda as dicas para preparar a batata frita perfeita em casa; os processos demoram dias, com congelamentos, duas fritadas e tantos outros passos
 
 
Batata da Comuna, em Botafogo vem acompanhada por maionese caseira, katsuobushi (lasquinhas de atum seco) e cebolinha. Foto: Divulgação
Batata da Comuna, em Botafogo vem acompanhada por maionese caseira, katsuobushi (lasquinhas de atum seco) e cebolinha.
Foto: Divulgação
 
Bem crocante por fora, macia por dentro e salgadinha na medida certa. Batata frita é coisa séria e algumas têm até receitas secretas. Elas podem demorar horas para chegar ao ponto e passar por uma série de etapas até ficarem prontas. A da Comuna, em Botafogo, é considerada uma das melhores da cidade, e ainda vem acompanhada por maionese caseirakatsuobushi (lasquinhas de atum seco) e cebolinha. A receita inicial veio de um post do chef americano James Kenji López-Alt, em que ele se propõe a fazer uma versão melhor que a do McDonald’s. A partir daí, os chefs Tatiana Fernandes e Bruno Negrão atualizaram o preparo, que conta com seis passos (separar, cortar, cozinhar com sal e vinagre, fritar por 1,5 minuto, congelar e fritar novamente por 4 minutos).
 
 
 
Batata frita do Arp, criada por Roberta Sudbrack, vem com maionese de limão caipira, é frita em três temperaturas diferentes (100°, 140° e 180°) e resfriada antes da última fritura para garantir a crostinha crocante Foto: Samuel Antonini
Batata frita do Arp, criada por Roberta Sudbrack, vem com maionese de limão caipira, é frita em três temperaturas diferentes (100°, 140° e 180°) e resfriada antes da última fritura para garantir a crostinha crocante Foto: Samuel Antonini

A chef Roberta Sudbrack tem duas receitas para as batatas: uma que serve no Arp, no Arpoador, e outra na Garagem da Roberta, no Leblon. A primeira, que vem com maionese de limão caipira, é frita em três temperaturas diferentes (100°, 140° e 180°) e resfriada antes da última fritura para garantir a crostinha crocante. Já a outra, feita para ser lambuzada em aioli de urucum, só dá certo quando preparada com o ingrediente orgânico e novinho. “Ficam com menos umidade, o que garante uma crosta superdourada e o interior bem cremoso. O outro segredo é a temperatura do óleo, precisa estar acima de 180° para fritar muito rápido. Detalhe: cozinhamos as batatas inteiras e as despedaçamos na mãos antes da fritura”, conta a chef.

Batata frita souflê do Rubaiyat Foto: Divulgação
Batata frita souflê do Rubaiyat Foto: Divulgação

Parecem infladinhas com ar. No Rubaiyat Rio, a batata suflê passa pro vários processos para inflar e ficar super crocante. Tudo começa na compra. "De acordo com a safra, usamos a Asterix ou a 'Cesar', que têm menos água. Depois, ela é selecionada e fica próxima ao forno de barro para tirar a umidade. Só depois ela é descascada e laminada no fatiador de frios a mais ou menos 2 mm", conta. Em seguida, as lâminas são colocadas, uma a uma, sobre um papel toalha e separada por papéis, para puxar ainda mais a umidade. Só aí vai para o óleo a 70°. Quando ela fica levemente inflada. Ainda tem mais. Vai pra geladeira por algumas horas. Depois volta para gordura, dessa vez a 120°. O choque térmico é que faz ela inflar e chegar no ponto. Há uma perda de aproximadamente 20%, pois nem todas inflam dentro do padrão.

 
Batata frita do Micro Bar é finalizada com sal e um toque de azeite trufado Foto: Filico
Batata frita do Micro Bar é finalizada com sal e um toque de azeite trufado Foto: Filico

O Micro Bar, no Leblon, tem, além de ótimos drinques, french fries para ficar melhor ainda. A chef consultora Juliana Reis conta que tem alguns macetes para chegar ao ponto ideal: “Usamos a batata fresca, cortada na faca com casca, e fritamos a 130°, 140°. Em seguida, secamos e guardamos no congelador. No momento do pedido, ela passa por uma segunda fritura, dessa vez a 180°”. A receita é finalizada com sal e um toque de azeite trufado.

No Seu Vidal, em Copacabana, ela é cozida, depois assada para retirar o excesso de água e, finalmente, frita.Na versão 3.0, tem ainda cobertura de cheddar, carne assada da vovó Bebel (receita de família) e sour cream. Foto: Tomás Rangel
No Seu Vidal, em Copacabana, ela é cozida, depois assada para retirar o excesso de água e, finalmente, frita.Na versão 3.0, tem ainda cobertura de cheddar, carne assada da vovó Bebel (receita de família) e sour cream. Foto: Tomás Rangel

Tem ainda aquelas que são cozidas inteiras e ficam bem rústicas. O chef Philipe Martins explica que a versão do Seu Vidal, em Copacabana, é cozida, depois assada para retirar o excesso de água e, finalmente, frita. Em seguida, é quebrada na mão. Ela ganhou uma versão 3.0, com cobertura de cheddar, carne assada da vovó Bebel (receita de família) e sour cream.

As receitas variam, mas uma coisa é certa: batata frita industrializada nunca mais.


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