AZUL-MARINHO JOGA NO TIME DE ULTRAVIOLETA
Azul-marinho joga no time de ultravioleta
Azul-marinho, como ultravioleta, é invariável — sem feminino, masculino, singular ou plural: blusa azul-marinho, blusas azul-marinho, sapato azul-marinho, sapatos azul-marinho.
O adjetivo ultravioleta não tem plural. Com ele é tudo igual: raio ultravioleta, raios ultravioletas.
Os adjetivos compostos referentes a cores são invariáveis quando o segundo elemento da composição é substantivo: uniformes verde-oliva, blusas azul-turquesa, canários amarelo-ouro, sapatos verde-garrafa, vestidos vermelho-sangue, toalha azul-pavão.
Adjetivo anteposto a mais de um substantivo concorda com o mais próximo, ou seja, o primeiro deles: má hora e lugar, sérios encargos e obrigações. Exceção: Quando os substantivos são nomes próprios ou nomes de parentesco, o adjetivo vai sempre para o plural: O Brasil admira os denodados Caxias e Tamandaré. O professor elogiou as aplicadas tia, prima e sobrinha. 2. Adjetivo posposto a dois […]
Adiar é deixar a realização de algo para depois. Por isso, abra os dois olhos. “Adiar para depois” é pleonasmo: O presidente adiou a reunião. O diretor adiou a viagem para a próxima quarta-feira. Que tal adiar o casamento?
Adentro escreve-se assim, coladinha: Fugiu mato adentro. A discussão prosseguia noite adentro.
Adentrar? Não use. Você pode substituí-lo por entrar. Se usar, prefira a regência transitiva direta: O time adentrou o campo.
Ademais significa além disso, de mais a mais: O dia estava frio; ademais, ele estava sem agasalho.
A duplinha latina ad nutum significa a qualquer momento. Funcionário demissível ad nutum pode perder o emprego sem aviso prévio. É o caso de ministros e secretários de estado. Curiosidade Em 1808, a família real chegou ao Brasil. Com ela, veio a corte portuguesa. Onde abrigar tanta gente? O jeito foi desalojar os moradores das casas mais ajeitadas. A forma era simples. Colava-se na porta […]
As palavras, como as pessoas, têm manias. Combinam. Brigam. Fazem exigências. Armam ciladas. Um verbo cheio de caprichos é o acontecer. Elitista, ele tem poucos empregos. E quase nenhum amigo. Mas, por arte do destino, os colunistas sociais o adotaram. A moda se espalhou como notícia ruim. O pobre virou praga. Tudo acontece. Até pessoas: Neymar está acontecendo no noticiário. O casamento acontece na catedral.