Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Estadão segunda, 15 de novembro de 2021

AUTOMOBILISMO: A MAGIA DE LEWIS HAMILTON E O ADEUS DE VALENTINO ROSSI

A magia de Lewis Hamilton e o adeus de Valentino Rossi

Em Interlagos, o piloto inglês dá show ao estilo de Senna; em Valência, uma despedida na motovelocidade

Robson Morelli, O Estado de S.Paulo

15 de novembro de 2021 | 05h00

Dois lendários pilotos roubaram a cena nas pistas ontem. Em São Paulo, o inglês Lewis Hamilton teve um fim de semana como há muito não se via na Fórmula 1, com punições e superações, em treinos e nas duas provas em Interlagos, contando a disputa da Sprint Race no sábado, e uma vitória ao estilo de Ayrton Senna. Em Valência, na MotoGP, uma lenda do motociclismo mundial deu sua última acelerada. Valentino Rossi foi uma espécie de Senna da moto, reverenciado pelos amantes do esporte e pelos que viam nele um corredor que desafiava seus próprios limites. Em comum, tanto Hamilton quanto Rossi são sete vezes campeões do mundo – Lewis pode mudar isso.

Em São Paulo, não faltou nada a Lewis. Ele mostrou o quanto é um piloto preparado e maduro. Foi quem mais fez ultrapassagem em Interlagos. Mostrou precisão e sangue frio para esperar os momentos certos de acelerar e pegar o vácuo. Parecia saber os pontos exatos do traçado paulista para fazer isso. Usou e abusou da sua Mercedes até realizar sua última manobra para superar Max Verstappen e assumir a dianteira do GP até a bandeirada da ginasta Rebeca Andrade.

 
 
Lewis Hamilton
Hamilton agradece fãs brasileiros após vitória em Interlagos Foto: Lars Baron/ AP
 

Lewis levantou o autódromo de Interlagos com uma pilotagem inédita em sua carreira, mas não menos apaixonante. Fez história. Não faltou nada. Nem mesmo o gesto esperado por muitos de tomar para si a bandeira brasileira e agitá-la enquanto comemorava a vitória. Fez isso na pista e no pódio, abraçado a ela, feito outro lendário piloto, Ayrton Senna, de quem Lewis sempre foi fã incondicional. Por algumas horas em Interlagos, o piloto inglês nos fez lembrar de Senna.

Longe dali, em Valência, Valentino Rossi também era ovacionado pelos amantes da MotoGP, mesmo chegando em décimo lugar em sua última apresentação. Teve um tempo nas corridas de moto em que Rossi era único. Ninguém duvidava de que chegaria na frente após mostrar destreza a cada curva e reta, num verdadeiro balé cujo primeiro colocado, ele, apontava os passos e o caminhos para quem vinha atrás. Não havia competidores para Valentino Rossi. Ele foi ótimo no que se propôs ser em cima de uma moto. Decidiu correr pela última vez aos 42 anos.

Sua despedida foi digna de tudo o que ele ofereceu aos torcedores, parceiros e rivais. Abraçado e erguido pelos outros competidores, Rossi ganhou mensagens de gigantes em suas respectivas modalidades, como Roger Federer, no tênis, e Ronaldo, no futebol. Em comum, Hamilton e Rossi esbanjam amor ao que fazem.


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