Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense quarta, 03 de outubro de 2018

AUTOESTIMA E CABEÇA ERGUIDA

 

Autoestima e cabeça erguida

 

» Caroline Cintra
Especial para o Correio

Publicação: 03/10/2018 04:00

 (Guilherme Tonelli e Bárbara Martins/Divulgação)  

 (Guilherme Tonelli e Bárbara Martins/Divulgação)  

 (Guilherme Tonelli e Bárbara Martins/Divulgação)  
 
“Quando você foi feliz pela primeira vez?”. Foi essa simples pergunta que arrancou muitos sorrisos de 11 mulheres que passam por um tratamento de câncer de mama no Hospital Universitário de Brasília (HUB). As reações, que deveriam remeter ao primeiro momento feliz que elas viveram após serem diagnosticadas com o câncer, foram fotografadas e se tornarão uma exposição no HUB, a partir desta sexta-feira.
 
A ideia de registrar a reação das mulheres respondendo à pergunta surgiu de uma parceria entre duas médicas do HUB, a oncologista Ludmila Thommen e a médica residente em mastologia Thereza Racquel Moura Baptista. Ambas tinham o desejo de fazer uma homenagem diferente para o Outubro Rosa e, de uma forma especial, também elevar a autoestima das pacientes.
 
“Costumam achar que uma pessoa com câncer só vive triste. E queremos mostrar para quem vê de fora que essa pessoa também vive bons momentos. Além disso, a gente queria dar um dia de alegria para que as pacientes se sentissem melhor com elas mesmas e mais bonitas”, conta Thereza Racquel.
 
Ludmila Thommen destaca que trabalhar a autoestima da mulher é fundamental no período de tratamento de um câncer, principalmente por envolver a queda de cabelo. Ela ressalta que não é porque a mulher está doente que ela não vai se maquiar ou colocar uma roupa bonita. “Por isso, oferecer momentos assim, para que elas se sintam mais bonitas, é importante. Se estar arrumada é primordial para elas, elas devem fazer isso sempre. Afinal, são exemplos de superação”, disse a oncologista.

 (Guilherme Tonelli e Bárbara Martins/Divulgação)  

 (Guilherme Tonelli e Bárbara Martins/Divulgação)  

 (Guilherme Tonelli e Bárbara Martins/Divulgação)  


Emoção
 
A sessão de fotos foi realizada em 15 de setembro, no Parque da Cidade. E o fotógrafo Guilherme Tonelli confessa que, apesar de ter trabalhado em outros projetos sociais, ele e a colega de trabalho Bárbara Paiva não conseguiram conter a emoção desse ensaio, que, para ele, foi muito especial. “Impossível não se emocionar com cada depoimento. Enquanto a gente fazia todo o processo, chorávamos e ríamos com elas”, relata. Guilherme ainda revela que esse foi um trabalho bastante desafiador. Depois da primeira risada de cada uma, foi libertador pra gente”.
 
A massoteraupeuta e modelo plus size Cláudia Belchior, 54 anos, foi uma das pacientes fotografadas para o projeto. Ela descobriu o câncer de mama há pouco mais de um ano, e, de lá para cá, tem lutado para não deixar a doença abalar a autoestima. Tanto não deixa abalar que continua trabalhando como modelo. Inclusive, em junho, ganhou o concurso Soberana Plus Size Internacional das Américas 2018, e representará o Brasil em Cancún, em 2019, na categoria “maturidade”.
 
“Eu perdi a mama esquerda, mas ganhei a vida. Deus me deu a oportunidade de estar viva. Não deixo de ser mulher por causa da doença”, afirma, emocionada. “Independentemente da doença, podemos estar sempre bonitas, com roupas bacanas. O importante é nunca deixar a doença tirar a autoestima”, ressalta.
 
Cláudia também dá palestras para quem tem ou teve câncer de mama. Ela acredita que sua experiência com a doença pode ajudar diversas mulheres a superar a difícil fase. “Além da minha vivência com o câncer, eu levo fé, força e garra para quem me assiste”.
 
Outubro Rosa
 
A massoterapeuta conta que descobriu o câncer de mama enquanto se autoexaminava durante o banho e reforça que as mulheres devem se cuidar sempre, não apenas durante o Outubro Rosa. “Este mês serve mais como um alerta e um incentivo para que as mulheres visitem sempre o médico. Mas nós temos que nos cuidar durante o ano todo, se tocando sempre e, assim que perceber algo diferente, já ir ao médico”, acrescenta.
 
O resultado das fotos feitas com as 11 pacientes em tratamento do câncer de mama estará exposto no HUB, até 26 de outubro, de segunda a sexta, das 9h às 17h. A exposição é aberta ao público.


Exposição “Quando você foi feliz pela primeira vez?”
 
Quando: 5 a 26 de outubro
Hora: 9h às 17h
Onde: Hospital Universitário de Brasília —  HUB (604/605 - L2 Norte)
 

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