Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Carlos Eduardo Santos - Crònicas Cheias de Graça domingo, 17 de dezembro de 2023

ASSALTANTE TRAPALHÃO (CRÔNICA DO COLUNISTA CARLOS EDUARDO SANTOS)

 

ASSALTANTE TRAPALHÃO

Carlos Eduardo Santos

A moça havia comprado vistoso automóvel há poucos dias, e após o exaustivo trabalho noturno num plantão em Serviço de Saúde, retornava ao lar ao raiar da manhã, quando foi assaltada no estacionamento. Entregou as chaves e se foi.

O bandido levou seu carrão, e talvez prevendo que tivesse GPS – e isso atrairia a Polícia – deixou a viatura em rua próxima do assalto, a fim de ir “depená-lo” com os comparsas, mais tarde, como geralmente fazem os ladrões de automóveis.

Ocorre que as ações de buscas se fizeram com eficiência e a polícia, utilizando Programa de Inteligência, localizou o veículo em uma rua nas proximidades do assalto, poucas horas depois.

O pitoresco da história é que tendo a moça deixado o jaleco em cima da bolsa, no banco traseiro, o bandido não viu. Na pressa de sair do veículo levou apenas uma sacola que estava no banco dianteiro, a qual continha apenas sua marmita.

Os procedimentos foram corretos. Na hora do assalto a proprietária entregou o carro sem fazer alarde, não discutiu, nada argumentou nem olhou para trás.

Havia colocado a bolsa principal contendo seus pertences mais valiosos no banco de trás que, por acaso, cobrira com um jaleco branco. Assim, o afoito assaltante se foi sem levar nada de valor.

Recuperou fácil seu carro, sem prejuízo, face à eficiência da polícia do Recife.

Aliás, já se disse que mulheres sozinhas não devem conduzir automóveis em horários pouco favoráveis à sua própria segurança; notadamente se forem veículos de alto valor.

O fato foi real. Fica o exemplo.


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