Valeska Reis – ícone da beleza negra feminina
Na semana passada, aqui neste espaço, rendemos homenagem à mulher – especialmente a brasileira – de todos os planetas. Inclusive nesses novos sete planetas descobertos pela NASA, se existir habitantes humanos e nele tiver mulher, que elas também sintam-se homenageadas. Não tenho culpa se me educaram assim, gostando de mulher.
Hoje, volto à baila para render novas homenagens. Mais uma vez à mulher, agora, especificamente à mulher brasileira (seja afrodescendente ou não), acentuado suas linhas corpóreas (de onde tirei isso, meu Deus!) em formas que mais parecem poemas de Neruda.
Pois, para que não haja contestação, olhem esse monumento de mulher!
Reparem nas curvas que tocam no chão e garantem a estabilidade para esse corpo poeticamente carnudo – e nem precisa se expor ao sol para pegar esse “bronze” longilíneo.
É Valeska Reis, menininha nascida a 31 de março de 1985. O lugar onde nasceu, pouco importa – o bom mesmo é que nasceu e está vivinha da silva desfilando como Rainha da Bateria da Escola de Samba Império de Casa Verde, de São Paulo.
Como a vida não é apenas carnaval, Valeska dá uma mãozinha ao apresentador Rodrigo Faro, no programa A Hora do Faro apresentado pela TV Record de São Paulo, onde é Assistente. E, nem precisava, nera?
Clube Náutico Capibaribe de Recife – formação titular de 1974
Neste segundo assunto, relembro o Clube Náutico Capibaribe e suas peripécias nos anos 60 e 70, quando praticamente não tinha adversário capaz de vencê-lo com facilidade no Norte e Nordeste brasileiro.
E nem vamos falar no quarteto de atacantes que jogavam por música em defesa das cores alvirrubras: Nado, Bita, Nino e Lala. Muito menos vamos falar da dupla de meio campistas com Salomão e Ivan.
Também não vou falar de Lula Monstrinho, de Gena, de Mauro Calixto ou de Ivan Limeira, muito menos de Marinho Chagas, de Gilvan, de Evandro ou de Clóvis.
Queremos falar, hoje, de dois fenomenais jogadores que premiaram durante anos a torcida timbu com lances de jogadas espetaculares: Jorge Mendonça e Vasconcelos. Mas, vamos tentar nos restringir apenas à vida deles dentro das quatro linhas, haja vista que a vida particular apenas à eles pertencia.
Jorge Mendonça
Jorge Mendonça no Náutico
Fico atônito quando vejo alguém comentar ou alguém escrever a respeito da vida particular de um atleta (jogador de futebol) – via de regra, são pessoas que vivem dizendo que são democratas e que, certamente, também não gostam quando alguém lhes tece crítica sobre a vida pessoal.
Quer dizer que, um jovem como hoje é Neymar e como algum dia foi Ronaldo e Ronaldinho, ganhando o dinheiro que ganham e vivendo em cidades de intensa vida social-noturna, eles não têm o direito de “gastar” um pouquinho do muito que ganham, saboreando um chope ou um bom vinho?
No futebol brasileiro, muitos dos jogadores que viraram fenômenos e ajudaram a colocar esse futebol no patamar que está hoje, tinham sim, uma intensa vida noturna. E nunca se soube que alguns desses terminaram seus dias bem de vida. Heleno de Freitas, Fausto, Garrincha, Almir Pernambuquinho, Sócrates, Marinho Chagas e muitos outros viveram assim.
Mas, hoje, o que queremos falar é de JORGE PINTO MENDONÇA, fluminense de nascimento em Silva Jardim no dia 6 de junho de 1954. Faleceu em 17 de fevereiro de 2006 por cotna de problemas que, repetimos, não comentaremos.
Ponta-de-lança habilidoso e finalizador, fez 411 gols em toda a sua carreira. Começou jogando profissionalmente no Bangu e teve excelente passagem pelo Náutico, onde se notabilizou como um reserva que decidia vários jogos, e jogou ainda com destaque no Palmeiras, Vasco da Gama, Guarani, Ponte Preta e Paulista além de disputar a Copa do Mundo de 1978 com a camisa da Seleção Brasileira. Convocado por Cláudio Coutinho, fez 6 partidas e não marcou nenhum gol na Copa, mas com seus refinados dribles e passes conseguiu colocar ninguém menos que Zico no banco de reservas.
Em 1974, foi autor dos oito gols no jogo Náutico 8 x 0 Santo Amaro-PE. Foi o maior artilheiro em uma edição do Campeonato Paulista depois de Pelé, ao anotar 38 tentos em 1981.
Vasconcelos
Vasconcelos campeão pelo Náutico
Outro jogador fenomenal, foi Severino Vasconcelos Barbosa, o ex-meia Vasconcelos, natural de Recife, onde nasceu em 24 de setembro de 1951.
Começou a jogar com destaque no Íbis de Recife; jogou no Riachuelo de Natal, mas foi no Alecrim que ganhou notoriedade ao ser considerado um dos maiores craques do clube. Vendido ao Náutico, destacou-se para o Brasil a ponto de chamar a atenção dos clubes de grande investimento. Assim, chegou em 1976 ao Palmeiras junto com Jorge Mendonça. Defendeu também Internacional de Porto Alegre e alguns clubes do futebol do Chile.