Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense domingo, 17 de julho de 2022

ARTES VISUAIS: EXOSIÇÃO *MUNDOS CONCRETOS, LÍQUIDOS E GASOSOS* SEGUE ATÉ 13 DE AGOSTO

Exposição ‘Mundos concretos, líquidos e gasosos’ segue até 13 de agosto

As esculturas de Adriana Vignoli são fruto de processos complexos, que têm início no pensamento arquitetônico resultante de uma das formações da artista

NM
Nahima Maciel
postado em 15/07/2022 06:00
 
 (crédito:  Filipe Cardoso)
(crédito: Filipe Cardoso)

Há uma conversa entre escultura e arquitetura no conjunto de obras da exposição Mundos concretos, líquidos e gasosos, em cartaz na Casa Albuquerque. É uma conversa poética, mas também muito palpável. Com uma série de 23 obras, Matias Mesquita e Adriana Vignoli propõem ao visitante um passeio pelo universo do que não se pode controlar, do que é fluido e do que escapa. "Foi um encontro muito feliz", avisa Mesquita.

As esculturas de Adriana são fruto de processos complexos, que têm início no pensamento arquitetônico resultante de uma das formações da artista. "O trabalho começa com um projeto mesmo, um desenho que utilizo a partir de uma ferramenta da arquitetura, que é o autocad, numa concepção quase utópica", diz a artista. "A escultura é um desenho que acontece no papel, depois vai para o autocad, lida com pesos, suspensões, proporções e encontro de materiais."

 Ferro fundido, vidro e plantas formam a base do material utilizado nas esculturas, mas é sobre a cura por meio das plantas que Adriana pretende refletir. "Isso sempre esteve presente, desde os primeiros trabalhos, talvez não de maneira tão consciente", avalia. Os próprios materiais dão um indício: há terra, água, borracha, incorporada depois de observar a quantidade de látex usado em hospitais durante o acompanhamento do tratamento de câncer da mãe. E as plantas, presentes fisicamente ou em desenhos. "Esses materiais aparecem sutilmente. As esculturas têm um processo de transformação, de transmutação", garante a artista. "Essas plantas estão ali como personagens principais da escultura, são a vida da escultura. Esse processo de cura está mais forte a partir dessas plantas, dessas biologias, vou buscando cada vez mais plantas que tenham processo de cura."

Os gasosos do título da exposição saltam aos olhos nas pinturas em concreto de Matias Mesquita. As nuvens que o artista tenta apreender são quase impossíveis de serem registradas, tamanha é a velocidade da mudança de sua configuração no céu. É esse efêmero que interessa ao artista. As pinturas são realizadas sobre blocos de concreto milimetricamente planejados, como se Matias quisesse ter controle total desse material, já que não o tem sobre a paisagem. "Trago esses elementos escultóricos arquitetônicos para a produção, mas tentando fazer uma espécie de um resgate que é extremamente humano que é a construção desses lugares de contenção, desses sistemas de contenção para conter algo que é quase impossível de ser contido. Como as passagens das nuvens, algo em processo de transformação constante", analisa

 

Mundos concretos, líquidos e gasosos

Exposição de obras de Adriana Vignoli e Matias Mesquita. Visitação até 13 de agosto, de segunda a sexta-feira, das 10h às 19 h, e sábado, das 10h às 13h, na Casa Albuquerque Galeria de Arte (SHIS QI 05 bl. C lj. 09 - sobreloja - CL)


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