Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo sábado, 16 de abril de 2022

ARTE SACRA: OURO PRETO GANHA MUSEU QUE MOSTRA COMO O BARROCO SE ADAPTOU NAS AMÉRICAS E NA ÁSIA

 


Imagens do acervo do Museu Boulieu, o mais novo de Ouro Preto, em Minas Gerais, focado na arte barroca  — Foto: Nelson Kon / Divulgação

Imagens do acervo do Museu Boulieu, o mais novo de Ouro Preto, em Minas Gerais, focado na arte barroca — Foto: Nelson Kon / Divulgação

Ao pisar no salão cheio de imagens sacras dos séculos XVII e XVIII, o visitante é envolvido pela voz de Maria Bethânia declamando poemas de Fernando Pessoa. Essa é uma das experiências proporcionadas pelo Museu Boulieu, o mais novo espaço cultural dedicado ao barroco em Ouro Preto, coração do circuito de cidades históricas de Minas Gerais.

Inaugurado no último dia 13 , o novo museu se destaca por mostrar como a arte barroca se desenvolveu não apenas em Minas Gerais, mas em diversos países do mundo. A coleção foca em peças produzidas também em outras colônias europeias na Ásia e na América Latina, e os resultados obtidos por artistas de cada um desses locais, frutos de misturas culturais e sincretismos religiosos.

O museu foi formado através da coleção doada pelo casal Jacques e Maria Helena Boulieu, com 2.500 peças. Dessas, 1.050 farão parte da exposição permanente. Há especialmente esculturas de pedra e madeira, mas também pinturas, móveis, utensílios de prata e ouro e peças religiosas.

Veja fotos do Museu Boulieu, novo espaço cultural em Ouro Preto dedicado à arte barroca

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Imagens do acervo do Museu Boulieu, o mais novo de Ouro Preto, em Minas Gerais, focado na arte barroca  — Foto: Nelson Kon / Divulgação
Aberta em abril, galeria tem seis salas de exposição e mais de mil peças em exibição

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Com patrocínio do Instituto Cultural Vale, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e projeto de restauração e expografia do Instituto Pedra, o museu tem curadoria de Angelo Oswaldo. Ele, que é o atual prefeito de Ouro Preto, dispôs o acervo de modo a ajudar a contar um pouco da histórica do espalhamento da fé cristã a partir da Península Ibérica em direção às colônias. São nove setores: "A fé e o império conquistam o mar"; "O mundo encantado das Índias"; "Americanos de Norte a Sul sob o sinal da cruz"; "O brilho dos metais e a luz da religião"; "A América hispânica e o esplendor do culto"; "Os engenhos da arte no Brasil açucareiro"; "A palma barroca na mão do povo"; "O eldorado no coração da grande floresta"; e "Esfera da opulência e teatro da religião".

Também há um espaço dedicado a exposições temporárias, com peças de fora da própria coleção. A primeira, que irá até 30 de julho, é "Aleijadinho - fotografias de Horacio Coppola", em parceria com o Instituto Moreira Salles. O conjunto de fotografias retrata as obras do mais importante escultor do barroco brasileiro, Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, a partir da viagem feita por Coppola a Minas Gerais em 1945.

Imagens do acervo do Museu Boulieu, o mais novo de Ouro Preto, em Minas Gerais, focado na arte barroca  — Foto: Nelson Kon / Divulgação

Imagens do acervo do Museu Boulieu, o mais novo de Ouro Preto, em Minas Gerais, focado na arte barroca — Foto: Nelson Kon / Divulgação

Instalado no antigo Asilo São Vicente de Paulo, um prédio de 1932 num dos principais acessos ao centro de Ouro Preto, o museu ocupa um espaço de 400 metros quadrados. As seis salas de exposição se concentram no segundo andar, e os visitantes têm acesso ainda a um café e uma loja.

O Museu Boulieu fica na Rua Padre Rolim 412 e funciona segunda, quinta, sexta, sábado e domingo das 10h às 18h; e quarta, das 13h às 22h. O ingresso custa R$ 10, menos às quartas, quando a entrada é gratuita. Mais informações em museuboulieu.org.br.


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