Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense sexta, 24 de junho de 2022

ARRAIAL: FSTAS JUNINAS EMBALAM NOITES FRIAS DA CIDADE COM FORRÓ E ANIMAÇÃO

 

Festas juninas embalam noites frias da cidade com forró e animação

Após dois anos de isolamento devido à crise sanitária, brasilienses buscam na festa junina espaço para curtir música, pratos típicos e socialização em locais seguros e com diversão

EH
Edis Henrique Peres
AM
Ana Maria Pol
postado em 24/06/2022 06:00 / atualizado em 24/06/2022 09:24
 
 (crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)
(crédito: Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)

As bandeirolas coloridas, o ritmo do forró e as comidas típicas são características do inverno brasiliense, que coincide com os festejos juninos e julinos. As programações divertem a capital e possuem público cativo, que aguarda ansiosamente o momento de calçar a bota e tentar um arrasta-pé.

Maria afirma que o brasileiro é um apaixonado pelo gênero musical. "Nós amamos forró, quando chegamos em um lugar e toca Luiz Gonzaga, é aquela alegria. É algo muito típico nosso", defende. Para edição deste ano, a expectativa dos organizadores é receber em torno de 80 a 100 pessoas, público parecido ao que frequentou a edição de 2019. "Temos também muito espaço para dançar, perto do palco separamos um local, com as mesas afastadas. Mas quem não gosta pode ficar sentado aproveitando as iguarias", frisa.

O sanfoneiro Aderson Gomes de Almeida, 73 anos, é um dos integrantes da Forró & Tal que comanda a festa. "Comecei a tocar o instrumento quando tinha uns 15 anos. Considero que esse espaço de junção (de festa junina com forró) é importante pelo prazer de todos estarem felizes, porque é uma alegria muito grande", constata.

Opções em toda parte

Avançando ao sul do Plano Piloto, a 5ª edição do São João do Guará está garantida. A programação, que começou ontem, segue até domingo. O evento é organizado pelos empresários Mayara Franco, Tamara Mansur e Joel Alves. Mayara explica que o grupo está aberto a parcerias e patrocínios para ajudar na realização da festa. "Idosos acima de 60 anos, crianças até 12 anos e pessoas com deficiência não pagam, é uma celebração cultural", explica.

O Trio Siridó, que completa 50 anos de formação, dá o tom musical da festa. José Torres da Silva, 78, é um dos integrantes do grupo e declara verdadeira felicidade em poder, com a música, levar alegria aos brasilienses por tantos anos. "É muito bom para nós, que nos apresentamos, tocar esse repertório de pé de serra para o público e ver a reação", afirma. José detalha que o trio apresenta músicas de Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Dominguinhos e outros grandes nomes do forró.

Após as severas restrições impostas pela covid-19, o Complexo Gastronômico de Brasília estreia na quadra junina em seus três pólos. A expectativa é receber 700 pessoas com a programação. A proprietária e organizadora do evento, Lídia Nasser, destaca que a decoração será diferenciada, com música ao vivo e comida típica. "Decidimos fazer a festa junina porque sabemos que o brasiliense gosta muito e justamente por ficar dois anos sem poder aproveitar, quisemos trazer esse diferencial", explica Lídia, afirmando que o espaço tem tradição em promover eventos típicos que são bem aceitos pelo público, como a noite árabe, que ocorre mês.

A proprietária do Complexo Gastronômico acrescenta que o pagamento self-service dos eventos tem feito sucesso. "É um formato que tem funcionado de forma bem legal e acho que vai ser muito bom, o nosso público adora. A dança, nesse momento de festa, é extremamente importante. Começa a escutar o toque da música e não consegue ficar parado. A gente montou um lounge, com bastante espaço pro pessoal pra dançar, curtir e aproveitar junto", acredita.

Para quem curte uma arraial diferente 

E para quem gosta de conhecer outras tradições, a Igreja Ortodoxa São Jorge, no Lago Sul, abre espaço para o Arraiá Árabe. O organizador do evento, Thomas Jibrin, conta que, antes da pandemia, a festividade era comum. "Apesar da igreja ser católica ortodoxa, a maioria das pessoas são da colônia árabe, que é muito unida. Nos reunimos todo domingo e a festa é uma forma de fazer algo para arrecadar dinheiro para a igreja. Além das comidas típicas brasileiras, vendemos comidas árabes durante o evento", afirma Jibrin convidando para a festa.

Embora o evento mantenha a mesma organização do modelo da festa junina tradicional, não é só o cardápio que é incrementado. "Em 2019 fizemos uma apresentação de dança árabe. Em geral, os árabes são muito festeiros, então é capaz do pessoal fazer a dança típica, mesmo sem termos nos planejado para isso este ano", anuncia.

Thomas explica que a dança se chama dabke. "Fazemos um círculo, todos de mãos dadas, um vai pegando na mão do outro e vão batendo o pé. Todos vão girando, balançando, pulando, é bem tradicional, mas os brasileiros entram sem pensar duas vezes. É um dos momentos mais legais da festa. É uma dança que une todo mundo, independente da crença", afirma. A expectativa é receber 1.500 pessoas nos dois dias de programação.


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