Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense quarta, 26 de setembro de 2018

ARMAS CONTRA O CÂNCER

 

Armas contra o câncer
 
No Correio Debate, especialistas discutem técnicas, drogas e tratamentos revolucionários no enfrentamento da enfermidade. O mal tem capacidade de, nos próximos anos, se tornar a principal causa de mortes, superando as doenças cardiovasculares

» OTÁVIO AUGUSTO
» MARÍLIA SENA*
» INGRID SOARES
Especial para o Correio

Publicação: 26/09/2018 04:00

O ministro Adeilson Loureiro Cavalcanti durante debate no jornal: em 2017, governo repassou R$ 4,6 bilhões ao SUS para tratamento da doença (Marcelo Ferreira/CB/D.A Press)  
O ministro Adeilson Loureiro Cavalcanti durante debate no jornal: em 2017, governo repassou R$ 4,6 bilhões ao SUS para tratamento da doença
Especialistas são unânimes: nos próximos anos, o câncer tomará o lugar das doenças cardiovasculares e se tornará a principal causa de morte. Com a mesma velocidade da incidência da enfermidade, pesquisadores, cientistas e médicos desenvolvem técnicas, drogas e tratamentos revolucionários para conter o avanço do mal. A lista de desafios é extensa: baratear tratamentos, facilitar acesso à assistência clínica, identificar precocemente doentes e difundir o conhecimento científico.

As autoridades brasileiras admitem a complexidade do tema. “À medida que vivemos mais, estaremos predispostos a doenças. O câncer é uma delas. Temos de estar preparados para esse enfrentamento”, admitiu o ministro em exercício da Saúde, Adeilson Loureiro Cavalcanti, durante o Correio Debate: “Oncologia no Brasil — Inovação no Tratamento e no Diagnóstico do Câncer”, realizado ontem, na sede do jornal, com patrocínio do Hospital Sírio-Libanês. Especialistas de diversas frentes participaram do evento, que foi transmitido em tempo real pelo site e pelas redes sociais do Correio.

O Sistema Único de Saúde (SUS) mais que dobrou os investimentos no setor. Em 2010, o governo federal destinou R$ 2,2 bilhões para tratamento. O valor passou para R$ 4,6 bilhões no ano passado. A rede oferece assistência integral aos doentes desde o diagnóstico até os procedimentos paliativos. Em 2017, foram realizados 11,5 milhões de sessões de radioterapia na rede pública.

Identificar precocemente o câncer e cuidar rapidamente aumentam a chance de sobrevida e diminuem os custos do tratamento, segundo Renata Oliveira dos Santos, técnica da Divisão de Detecção Precoce e da Organização de Rede de Atenção Oncológica do Instituto Nacional do Câncer (Inca). No tumor de mama, por exemplo, a detecção precoce salva 95% das pacientes.

Exames de rotina são grandes aliados nesse aspecto. “Há cânceres que evoluem de forma lenta. Outros, crescem de forma rápida e agressiva. Os exames de rotina são essenciais para identificar cada um deles e definir se é viável usar os sistemas de rastreamento e pesar riscos e benefícios. Nem todo tipo de câncer é possível rastrear”, afirma.
 
Prevenção
Polyana Medeiros, da Diretoria da Sociedade Brasileira de Mastologia, alerta que 85% das pacientes com câncer de mama que identificam a doença em estágio inicial não precisam de quimioterapia. “Esse dado é importante,  porque a gente oferece quimioterapia só para quem realmente precisa, e diminuiu os custos do Sistema Único de Saúde”, emenda.

O oncologista do Sírio-Libanês Rodrigo Medeiros também ressalta a importância da descoberta da doença ainda na fase inicial. O médico alerta que obesidade, sedentarismo, tabagismo e consumo exagerado de álcool aumentam os riscos de aparecimento da doença. “Não é azar ter câncer. É uma questão de estilo de vida. A maior chance é quando faz o diagnóstico precoce. Quando está em estágio avançado, são, em sua maioria, incuráveis”, diz. “A prevenção é a principal arma contra o câncer, e isso depende de cada um e das adoções de políticas públicas. O diagnóstico precoce também diminui os custos de gastos na saúde.”
 
*Estagiária sob a supervisão de Cida Barbosa

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