Brasília virou celeiro
De vagabundo e ladrão
Estou assistindo ao vivo
Essa guerra de facção
Onde ofensa, xingamento
Se escuta a cada momento
Entre tapa e empurrão.
Eles se tratam por corja
No confronto da cambada
Falam em grana em cueca
Também mala recheada
Outro mostra o pixuleco
Fora Temer ouço o eco
Numa suruba danada.
A balbúrdia é tamanha
Nem parece um parlamento
Um relincha outro dá coices
Coisa mesmo de jumento
Nessa grande esparrela
Tem latido de cadela
Demonstrando seu intento.
Hoje se chama quadrilha
O que um dia foi partido.
O politico engajado
Hoje atende por bandido,
Nosso povo feito gado
Cada dia mais ferrado
Não tem querer é tangido.
Pelos meus versos profanos
Por tudo que é mais sagrado
Quero que cada canalha
Seja réu ou acusado
Quem na verdade é ladrão
E não importa a facção
Pague e seja encarcerado.