Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Correio Braziliense quinta, 11 de novembro de 2021

APOSTA NAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS
Aposta nas micro e pequenas empresas

 

Publicação: 11/11/2021 04:00


Representando o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) Nacional, Valdir Oliveira abriu a apresentação no Correio Talks em defesa do papel do setor privado como motor do desenvolvimento na capital federal. “Temos de nos desvincular do Estado provedor”, sentenciou. No entanto, lembrou que a pandemia trouxe, como consequência, “um grande empobrecimento da população”, além de impactos para os micro e pequenos negócios. “Tem muita gente passando fome no Brasil, e Brasília não está fora desse problema”, alertou.
 
Para Valdir, a reconstrução econômica passa, obrigatoriamente, pela distribuição de renda. Nesse contexto, ele lembrou que os negócios menores concentram 52% dos empregos no Brasil e 27% do produto interno bruto (PIB) do país. “Apostar nelas (micro e pequenas empresas) é apostar na distribuição de renda”, reforçou.
 
No sentido da reconstrução da economia, o representante do Sebrae apontou caminhos. Um deles envolve fazer de Brasília um polo de inovação em ciência e tecnologia, por meio do incentivo à vocação do Distrito Federal para ser um “grande distribuidor do Brasil” — devido à posição geográfica da capital do país, vantajosa para o setor de logística. Além disso, Valdir Oliveira fez dois pedidos ao secretário de Economia do DF, André Clemente: mais linhas de crédito para fomento e aceleração da desburocratização para o ambiente de negócios.
 Formalização
O superintendente do Sebrae no DF aproveitou o evento para destacar as dificuldades que microempresários enfrentaram na hora de obter recursos emergenciais oferecidos pelos pelos governos federal e local em virtude da crise sanitária. “Nossas microempresas não tiveram condições de acessar crédito na pandemia. Pelas circunstâncias, elas acabaram meio abandonadas”, lamentou. O pedido por mais linhas levou em conta a situação pela qual esse setor passou: “(Sem crédito para fomento), nossos pequenos negócios não conseguirão sobreviver”.
 
Ao longo do debate, o gestor citou o problema dos trabalhadores informais e os diferenciou daqueles que chamou de “oportunistas”. Para combater o problema, Valdir sustentou a necessidade de investimentos na formalização, mas sem perseguições. “Ninguém quer combater o informal, que só quer sobreviver; quer combater o oportunista, aquele que para um caminhão enorme nos lagos (Sul e Norte), nas regiões mais ricas, e tiram (do veículo) móveis de R$ 10 mil para vender (aos moradores), enquanto nossas lojas estão sofrendo”, exemplificou.
 
Por fim, o porta-voz do Sebrae lembrou que o DF tem, atualmente, cerca de 350 mil negócios legalizados, com CNPJ registrado. Desses, a maioria — cerca de 200 mil — representa microempresários individuais (MEIs). Entre o restante, aproximadamente 100 mil são microempresas, e o restante (50 mil), são pequenas, médias e grandes. “Apostar nesses pequenos negócios é apostar no desenvolvimento do DF”, concluiu.

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