Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

Cícero Tavares - Crônicas e Comentários terça, 25 de fevereiro de 2020

APOCALYPSE NOW - AS LOUCURAS DE UM CINEASTA GENIAL

 

APOCALYPSE NOW – AS LOUCURAS DE UM CINEASTA GENIAL

 

O louco Coronel Kurtz, interpretado por Marlon Brando

APOCALYPSE NOW é uma obra-prima, um clássico da cinematografia beligerante. É um filme épico de guerra que questiona até onde vão a loucura, a paranóia, a estupidez, o egoísmo humanos. Suas conseqüências psicológicas. Os motivos sórdidos e desumanos que levam os homens a provocarem os conflitos, ceifarem vidas, destruírem a natureza e se tornarem algozes de si mesmos.

Em 1939, Orson Welles planejava filmar “O Coração das Trevas”, de Joseph Conrad, roteirizado por John Milius, livro do qual Francis Ford Coppola extraiu o roteiro de Apocalypse Now. Mas o projeto de Orson Welles foi abortado em pré-produção porque os produtores de Hollywood consideraram o custo da produção muito alto.

Em 1969, Francis Ford Coppola fundou a produtora American Zoetrope para filmar fora do sistema de Hollywood, e seu primeiro filme pela produtora foi exatamente Apocalypse Naw, com a direção ficando a cargo do talentoso cineasta George Lucas, que acabou desistindo da empreitada depois de mostrar o roteiro a vários estúdios e estes se recusarem. Mas Francis Ford Coppola nunca desistiu do projeto de filmagem, assumindo-o como produtor e diretor dez anos depois de ter rodado “O Poderoso Chefão” 1 e 2, ter ganhado oito Oscar e ficado milionário.

A esposa do cineasta Francis Ford Coppolla, Eleonor Coppola, conta toda essa loucura do esposo no set de gravação no documentário Hearts of Darkness: A Filmmaker’s Apocalypse, lançado em 1991, mostrando as tumutuadas filmagens do que foram os duzentos e trinta e oito dias de loucura nas selvas das Filipinas e Camboja, movidos por muita droga, medo, suicídios dos nativos, desejo de suicídio do próprio cineasta, que se via na iminência de ver seu grandioso projeto ruir, não seguir adiante por falta de verbas e a quase desistência do insano Coronel Walter E. Kurtz, interpretado pelo irascível Marlon Brando, que já havia recebido um milhão de dólares adiantado dos três milhões acertados com o diretor por três semanas de filmagens.

O resultado desta loucura insana está no documentário Hearts of Darkness: A Filmmaker’s Apocalypse, (Corações das Trevas: Apocalypse de um cineasta), onde os bastidores das filmagens assustam mais do que a Guerra do Vietnã.

Com as filmagens iniciadas em 1976, mas só terminadas em 1979, APOCALYPSE NOW honrou o produtor e diretor Francis Ford Coppola, porque além de ter recebido os Oscar mais importantes do cinema à época, até hoje é considerado um épico imbatível sobre a barbárie e loucura da guerra. Ademais: Ter empurrado uma pajacara de grosso calibre no rabo de todos os “críticos” de nota de rodapé de jornais da época, que projetaram o fracasso do filme antes mesmo do lançamento.

É “O horror!” É “O horror!”.

TRAILER OFICIAL DE APOCALYPSE NOW

 

 

CENAS DE LOUCURA DA GUERRA

 

 

 


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