Almanaque Raimundo Floriano
(Cultural, sem fins comerciais, lucrativos ou financeiros)


Raimundo Floriano de Albuquerque e Silva, Editor deste Almanaque, também conhecido como Velho Fulô, Palhaço Seu Mundinho e Mundico Trazendowski, nascido em Balsas , Maranhão, a 3 de julho de 1936, Católico Apostólico Romano, Contador, Oficial da Reserva do Exército Brasileiro, Funcionário Público aposentado da Câmara dos Deputados, Titular da Cadeira nº 10 da Academia Passa Disco da Música Nordestina, cuja patrona é a cantora Elba Ramalho, Mestre e Fundador da Banda da Capital Federal, Pesquisador da MPB, especializado em Velha Guarda, Música Militar, Carnaval e Forró, Cardeal Fundador da Igreja Sertaneja, Pioneiro de Brasília, Xerife nos Mares do Caribe, Cordelista e Glosador, Amigo do Rio das Balsas, Inventor da Descida de Boia, em julho de 1952, Amigo da Fanfarra do 1° RCG, autor dos livros O Acordo PDS/PTB, coletânea de charges, Sinais de Revisão e Regras de Pontuação, normativo, Do Jumento ao Parlamento, com episódios da vida real, De Balsas para o Mundo, centrado na navegação fluvial Balsas/Oceano Atlântico, Pétalas do Rosa, saga da Família Albuquerque e Silva, Memorial Balsense, dedicado à história de sua terra natal, e Caindo na Gandaia, humorístico apimentado, é casado, tem quatro filhos, uma nora, um genro e dois netos e reside em Brasília, Distrito Federal, desde dezembro de 1960.

O Globo sábado, 15 de abril de 2023

APÊNDICE, AMÍGDALAS E VESÍCULA: OS ÓRGÃOS SEM OS QUAIS PODEMOS VIVER

 

Por O GLOBO — São Paulo

 

Amígdalas. Foto: Freepik
Amígdalas. Foto: Freepik Freepik

O corpo humano possui 78 órgãos. Embora alguns, como o coração e o cérebro, sejam completamente vitais, existem outros que não são totalmente fundamentais e sem os quais podemos viver sem. Alguns exemplos são o apêndice, as amígdalas e a vesícula. Confira abaixo a lista de órgão, compilada pelo site especializado IFL Science, sem os quais podemos viver e por que.

  

  

Apêndice

 

O apêndice é uma bolsa com formato de tubo que fica localizado na região inferior direita da barriga. Em 2007 cientistas da Universidade Duke, nos EUA, descobriram que a função do apêndice é fabricar e servir como depósito de bactérias que auxiliam na digestão. Além disso, ele também possui células linfoides, que produzem anticorpos e ajudam nas defesas do organismo.

Entretanto, se a inflamação do órgão, conhecida como apendicite é uma emergência médica e demanda sua retirada. A bota notícia é que o apêndice definitivamente se enquadra na categoria de órgãos que podemos perder, então o tratamento usual para a apendicite é simplesmente retirá-lo.

  

Amígdalas (e adenoides)

 

As amígdalas estão localizadas na faringe. Elas desempenham um papel no sistema imunológico. Entretanto, em pessoas com amigdalite recorrente, ou seja, quando há inflamação constante do órgão, a decisão médica muitas vezes envolve a remoção das amígdalas. Em geral, a cirurgia envolve também a remoção das adenoides, uma área relacionada de tecido na parte de trás do nariz que podem causar problemas respiratórios durante o sono.

Embora haja uma discussão médica sobre a possibilidade da retirada das amígdalas dificultarem o combate a infecções, geralmente, elas são considerados outro tecido sem o qual podemos viver sem maiores complicações.

Rins e fígado

 

É verdade que não podemos viver sem o fígado. Por outro lado, a remoção de parte do órgão é perfeitamente possível sem riscos à saúde. O lobo esquerdo em crianças e o lobo direito em adultos podem ser doados para outras pessoas sem danos ao paciente.

O rim é outro órgão que pode ser doado de uma pessoa para outra em vida. Embora não possamos viver sem os rins, é perfeitamente possível viver com apenas um rim. Embora nenhuma cirurgia seja isenta de riscos, muitos doadores vivos não experimentam efeitos nocivos duradouros.

 

Vesícula biliar

 

Assim como apêndice, a vesícula biliar está localizada no abdômen. Esse órgão é responsável pelo armazenamento da bile que o fígado precisa para funcionar. Mas a boa notícia é que o sistema digestivo pode funcionar sem ele. A retirada do órgão é recomendada mediante o diagnóstico de cálculos biliares, um condição dolorosa.

 

Órgãos reprodutores

 

É definitivamente possível sobreviver sem os órgãos reprodutivos masculinos ou femininos. Entretanto, sua remoção não é isenta de efeitos para o corpo. Por exemplo, a retirada do útero não permite que a mulher engravide. Já a remoção dos ovários implica em uma menopausa imediata.

Nos homens, a remoção de apenas um testículo não altera a função sexual e a fertilidade. Já a remoção de ambos, sim. Portanto, viver sem esses órgãos é possível, mas dependendo do caso pode implicar em tratamentos adicionais para combater os "efeitos colaterais" dessa ação.


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