Antonio Fagundes conta que foi “uma choradeira só” nos últimos dias de gravação de “Bom sucesso”. Na novela, cujo derradeiro capítulo vai ao ar nesta sexta-feira (24), ele interpreta o editor de livros Alberto e contracena com Grazi Massafera, Armando Babaioff, Fabiula Nascimento, entre outros.
O folhetim deixa pelo menos um fruto. O podcast “Clube do Livro do Fagundes”, com ele dando suas dicas de leitura, que terá uma segunda temporada no Gshow.
Agora, o ator de 70 anos se concentra na peça “Baixa terapia”, em cartaz em São Paulo, e com estreia carioca marcada para o dia 1º de maio, no Teatro Clara Nunes.
Nesta entrevista, feita por telefone — o aparelho tocou exatamente na hora marcada por Fagundes, famoso pela pontualidade britânica —, ele fala sobre suas convicções ao fazer teatro sem incentivo fiscal, da fama de galã ("Nunca me especializei em ser galã. Você não se faz galã, as pessoas é que te fazem. Eu, particularmente, não sou meu tipo de homem. Bonito, para mim, é Mastroianni e Brad Pitt") e de sua estreia no Instagram ("Me rendi. Sempre me senti um 'analfabyte' e quanto li o livro 'O cérebro no mundo digital', percebi que estava atrasado"). Também comenta a provável ida de Regina Duarte, seu par romântico em “Vale tudo” e “Por amor”, para a pasta da Cultura de Bolsonaro.
- Tenho sempre pena de artista que entra nessa jogada. Temos tanta coisa para fazer e o jogo sujo da política só pode trazer coisa ruim. Torço para que a Regina não saia queimada - afirmou.