“Dentro do país é uma questão de tempo pra gente tomar o poder. Aí nós vamos tomar o poder, que é diferente de ganhar uma eleição”. (Zé Canalha Dirceu)
Depois que excretou esta sua despudorada e reveladora frase – escancarando a vocação ditatorial das zisquerdas de qualquer canto do mundo -, Zé Dirceu ganhou, mais uma vez, as luzes da ribalta.
Ele cagou este tolôte em entrevista ao jornal El País
E está novamente brilhando bostiferamente no noticiário banânico.
Mas não ficou satisfeito com apenas com este escancaramento do que contém no interior da sua cabeça vermêia.
Foi mais além e exigiu “tirar o poder” do Ministério Público, que não dá sossego a ladrões e corruptos com suas incômodas investigações sobre bandidagens.
Vejam que beleza:
Eu fico imaginando a gritaria do PT se fosse o boquirroto do General Mourão que tivesse dito isto…
Depois que tomei conhecimento destes absurdos cagados por Zé – e que fiquei chocado como qualquer cidadão decente -, me lembrei de um texto que escrevi em novembro de 2005 sobre este cabra safado.
Foi no tempo em que estava pra ser votada a cassação do mandato do mensaleiro Zé Dirceu, que tinha sido primeiro-ministro do governo do atual prisioneiro Lula e no qual deu início ao devastador período que arrasou, lascou e fudeu esta azarada nação, apesar de todas as “provas”, estatísticas, números e linques citados pela militância cegueta, tentando inutilmente provar o contrário.
Zé acabou perdendo o mandato por votação no plenário da Câmara.
Foi o primeiro “golpe”, legal e constitucional, contra um bandido petêlho.
Naquele tempo ainda não existia o Jornal da Besta Fubana e eu distribui o meu escrito, via correio eletrônico, pra meia dúzia de amigos que então constavam na minha lista.
13 (êpa!!!) anos depois, tirei aqui do arquivo e vou publicar o meu texto nesta gazeta escrota.
Está transcrito a seguir.
Uma boa semana pra todos vocês!!!
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UM HISTÓRIA E UM DESEJO
Caros e Caras:
Hoje é um dia decisivo na carreira pública do ex-ministro e deputado federal José Dirceu.
Quero aproveitar a data para falar de um fato da vida dele que nada tem a ver com sua história política, mas com sua vida pessoal e que é revelador da sua maneira de pensar e do seu caráter.
José Dirceu pegou em armas e foi preso durante o regime militar. Em setembro de 1969, no sequestro do embaixador americano Charles Elbrick (do qual participou o atual Deputado Fernando Gabeira), foi um dos presos libertados em troca da vida do representante do governo ianque.
Banido e exilado, José Dirceu frequentou curso de guerrilha em Cuba, fez uma operação plástica a fim de mudar o rosto e voltou clandestino ao Brasil pra cumprir missão do partido.
Com nome e documentos falsos, instalou-se numa cidade no interior do Paraná onde se estabeleceu como pequeno comerciante, levando uma vida pacata e amena, interagindo com a comunidade e não despertando a menor suspeita de que se tratava de um “terrorista subversivo”.
Nessa sua estadia no interior, uma jovem da cidade apaixonou-se por ele. Casaram-se, constituíram uma típica família de classe média e tiveram um filho. (Esse filho é o hoje conhecido Zeca Dirceu, prefeito de sua cidade). Todos os depoimentos disponíveis concordam que ele era um marido apaixonado, bom pai de família e excelente cidadão.
Veio a anistia no governo Figueiredo, abriram-se os cárceres, voltaram ao país com festas os exilados e banidos e o país passou a respirar novos ares.
José Dirceu, no mesmo dia da assinatura do decreto de anistia, dirigiu-se à esposa dizendo que seu nome não era Francisco, que se chamava José Dirceu, que era guerrilheiro e revolucionário e que, naquele exato momento, estava saindo de casa e do Paraná e se dirigindo a São Paulo onde se apresentaria à direção do seu partido e voltaria à sua militância.
Foi embora e deixou a família pra trás, só voltando a ter contato com o filho muitos anos depois, no auge do mandato do deus-menino do petismo no Brasil.
Essa coitada moça apareceu apenas uma vez na imprensa brasileira, já quando José Dirceu era o todo-poderoso do governo Lula, e declarou candidamente que até então não entendia o que tinha acontecido com aquele seu marido que ela amava, que pensava chamar-se Francisco e que era o pai do seu filho. Que não entendia a frieza com que ele comunicara que era outra pessoa e a tranquilidade com que partira e ganhara o mundo, como se estivesse apenas trocando de camisa.
Pra não perder o viso autoritário que é comum a todos que idolatram Cuba, José Dirceu usou do seu prestígio e do seu poder para impedir que outras notícias e reportagens sobre a pobre moça viessem à tona na mídia brasileira. E assim se cumpriu.
Pois bem, caros e caras, eu quero fazer apenas um pequeno comentário sobre isso.
Um crápula que tem a sem-cerimônia de tratar dessa forma um ser humano, sobretudo uma mulher com quem se casara, não merece nem respeito, nem piedade, nem perdão.
Ontem à noite, quando vi na televisão as imagens do septuagenário Yves Hublet espancando-o com uma bengala, tomei como sendo uma pisa de vingança daquela moça crédula abandonada no interior do Paraná.
E lamentei profundamente que o agressor não tivesse força física suficiente pra exemplar com mais vigor o comissário prepotente.
Sim, é isso mesmo, senhores defensores do politicamente correto, eu aprovei o castigo físico, apesar do seu caráter apenas simbólico, já que as bengaladas quase nada fizeram efeito no corpo robusto e bem nutrido do ex-ministro.
Ser cassado hoje pela Câmara é muito pouco mesmo. Muito pouco por todo a desgraça que esse sujeito instalou no país durante o governo petista.
O esquema de corrução montado por José Dirceu torna o esquema PC Farias no governo Collor uma coisa de amadores.
Um bom final de novembro pra todos e que dezembro venha com mais luzes sobre os porões desse governo podre.
Abraços
Luiz Berto
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Fecho esta postagem com um esclarecedor e instigante depoimento de Olavo de Carvalho sobre Yves Hublet, o homem que deu umas bengaladas no fucinho de Zé Dirceu.
Prestem atenção no que diz Olavo: